Lucro líquido da Iguatemi cresce 18,8% e fica acima do esperado

A Iguatemi (IGTA3) alcançou um lucro líquido de R$ 60,6 milhões no segundo trimestre de 2018, o que representa um crescimento de 18,8% na comparação com um ano antes. A margem líquida foi de 34,6% e o FFO ((Lucro Líquido + Depreciação e Amortização) atingiu R$ 87,8 milhões, crescimento de 13,6% versus o mesmo período do ano anterior, com Margem FFO de 50,2%.

A Receita Líquida foi de R$ 175,0 milhões, avanço de 3,3%.O Ebitda do trimestre atingiu R$ 132,5 milhões, 1,6% acima do do mesmo trimestre do ano anterior e margem Ebitda chegou a 75,7%. A Iguatemi ressalta que, desde 2009, atinge ou supera o guidance de resultados e de crescimento divulgado ao mercado e promete que o fará este ano novamente.

“Continuamos confiantes na entrega do guidance, apesar do cenário macroeconômico desafiador. Para 2018 estimamos um crescimento da Receita Líquida entre 2% e 7%, uma margem EBITDA entre 75% e 79% e uma necessidade de investimento no montante entre R$ 170 a 220 milhões”, aponta a empresa.

Avaliação

“Considerando todos os eventos do segundo trimestre (greve de caminhoneiros, Copa do Mundo, contratos difíceis, etc.) atingindo as vendas mesmas lojas, acreditamos que os resultados foram sólidos. Mais importante, após um decente segundo trimestre, a Iguatemi está no caminho certo para cumprir o guidance de crescimento de receita e margem Ebitda para o ano, deixando-nos confortáveis com nossas previsões”, apontam os analistas do BTG Pactual Gustavo Cambauva e Elvis Credendio.

“O desempenho de vendas suave já foi amplamente antecipado e não deve ser um grande fator, na nossa opinião. O principal ponto negativo foi o forte aumento das despesas gerais, que parece, em grande medida, recorrente. Isso foi de certa forma compensado pela forte pressão nos custos, mas poderia indicar alguns ventos contrários às margens daqui para frente”, pontua o analista do Credit Suisse Luis Stacchini.