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Lucro líquido da BR cresce 14,8% para R$ 302 mi no 2º tri

31 jul 2019, 20:56 - atualizado em 31 jul 2019, 21:16
É o primeiro balanço publicado pela BR após a sua privatização, na semana passada (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

A BR Distribuidora (BRDT3) registrou lucro líquido de 302 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 14,8% na comparação com igual período do ano anterior, informou a companhia nesta quarta-feira.

É o primeiro balanço publicado pela BR após a sua privatização, na semana passada.

A Petrobras (PETR4), sua antiga controladora, reduziu sua participação na BR para 37,5%, levantando 9,6 bilhões de reais na bolsa paulista B3.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) ajustado subiu 6,5% na comparação anual no segundo trimestre, para 541 milhões de reais.

“O desempenho da companhia no segundo trimestre de 2019 é marcado principalmente pelo crescimento do volume de vendas na comparação com o primeiro trimestre do ano (+2,4%), em função do incremento nas vendas de diesel e também no ciclo OTTO, mesmo considerando o impacto negativo de menores volumes comercializados de produtos de aviação e de óleo combustível, reflexo do encerramento das operações/restrições operacionais em clientes”, disse a BR em nota.

O volume de vendas, de quase 10 bilhões de litros, registrou queda de apenas 0,6% na comparação com o segundo trimestre de 2018.

As vendas dos combustíveis do ciclo OTTO (gasolina e etanol) no segundo trimestre aumentaram 1,9%, e de diesel para não térmicas, 2,3%, ante o segundo trimestre de 2018.

A receita líquida aumentou 1,9% ante o mesmo período do ano passado, para pouco mais de 24 bilhões de reais, disse a empresa, citando também aumento de 4,7% nos preços médios ante o primeiro trimestre.

As despesas operacionais no período, de mais de 1 bilhão de reais, apresentaram reduções de 11,3% e 4,2% na comparação com o segundo trimestre de 2018 e primeiro trimestre de 2019, respectivamente.

A dívida líquida terminou o período em 4,09 bilhões de reais, alta de 27% ante o mesmo trimestre do ano passado, por efeitos do reconhecimento do padrão IFRS 16.