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Lucro e receita do Facebook superam previsão no 3º trimestre

01 nov 2017, 20:46 - atualizado em 05 nov 2017, 13:52

O Facebook apresentou lucro líquido de US$ 4,71 bilhões no terceiro trimestre, o equivalente a US$ 1,59 por ação, enquanto o ganho registrado no mesmo período do ano passado foi de US$ 2,63 bilhões, ou US$ 0,90 por ação. Com isso, o lucro líquido da companhia registrou avanço de 79% na comparação entre os dois trimestres e o ganho por ação superou a expectativa dos analistas consultados pela FactSet, que esperavam o resultado de US$ 1,28 por ação. A receita também registrou avanço expressivo.

No período entre julho e setembro de 2016, foi de US$ 7,011 bilhões, passando para US$ 10,328 bilhões no mesmo período deste ano, em uma alta de 47%, atingindo a marca de US$ 10 bilhões pela primeira vez. A companhia também superou as previsões de receita a US$ 9,85 bilhões dos analistas consultados pela FactSet. O resultado teve apoio da receita de propaganda, que subiu 49%, passando para US$ 10,142 bilhões.

De acordo como Facebook, o número de usuários ativos diários foi de 1,37 bilhão em setembro, um avanço de 16% na comparação anual, enquanto o número de usuários ativos mensais foi de 2,07 bilhões no fim de setembro deste ano, também um avanço de 16% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

“Nossa comunidade continua a crescer e nosso negócio está indo bem”, afirmou o fundador e diretor executivo (CEO) do Facebook, Mark Zuckerberg. Apesar disso, ele alertou que “estamos falando sério sobre a prevenção de abusos em nossas plataformas. Estamos investindo tanto em segurança que isso afetará a nossa lucratividade. Proteger a nossa comunidade é mais importante do que maximizar nossos lucros”.

No after hours em Nova York, a ação do Facebook oscilou logo após a divulgação dos resultados, mas se firmou no campo positivo. Às 18h31 (de Brasília), o papel da companhia subia 1,16%, a US$ 184,83. No ano, ações de tecnologia têm se mostrado mais fortes do que as empresas de outros setores, com algumas elas apresentando valorização superior a 50%, com o Facebook estando entre os principais líderes do movimento, ao subir 56% no ano.

(Por Victor Rezende)