Lucro e receita da Corteva recuam no 2º tri com venda menor de milho e defensivos
A Corteva reportou nesta quarta-feira quedas na receita e lucro operacional no segundo trimestre, com impacto da antecipação de algumas vendas de sementes de milho para o primeiro trimestre e de um recuo nas vendas de defensivos na América Latina.
O clima favorável e o aumento na área plantada alterou as vendas de sementes de milho na América do Norte para o primeiro trimestre, enquanto a divisão de pesticidas foi pressionada pela forte performance de igual período do ano passado, quando a temporada latino-americana começou mais cedo, disse a empresa.
A Corteva, que suspendeu em maio suas projeções para 2020, em função das incertezas geradas pela pandemia de Covid-19, disse esperar agora que os lucros no ano fiquem entre 1,25 dólar e 1,45 dólar por ação.
A companhia estimou um crescimento de 1% a 2% nas vendas, que se traduz em um intervalo de 13,98 bilhões a 14,12 bilhões de dólares.
As projeções desta quarta-feira ficam levemente abaixo das estimativas originais da companhia para o ano, que indicavam lucro de 1,45 dólar a 1,55 dólar por ação e vendas de cerca de 14,5 bilhões de dólares.
No segundo trimestre, o lucro operacional atingiu 944 milhões de dólares, ante 1,06 bilhão de dólares em igual período do ano anterior.
Já as vendas líquidas recuaram 6,6%, para 5,19 bilhões de dólares, ficando aquém das estimativas de 5,47 bilhões de dólares do mercado, segundo dados da Refinitiv IBES.