Ibovespa Lucro do Santander sobe 17,4% em 2019 e soma R$ 14,5 bilhões
O lucro líquido gerencial do Santander Brasil (SANB11) cresceu 17,4% em 2019 ante 2018, de acordo com o balanço operacional divulgado pela companhia nesta quarta-feira (29). O valor passou de R$ 12,3 bilhões para R$ 14,5 bilhões.
No quarto trimestre do ano passado, a variação do lucro líquido ficou praticamente estável em relação ao trimestre anterior, permanecendo em R$ 3,7 bilhões.
O patrimônio líquido atingiu R$ 68,1 bilhões em 2019, excluindo o ágio de R$ 1,6 bilhão. As receitas totais do banco somaram R$ 65,3 bilhões, crescimento de 6,8% em doze meses. A margem financeira do período subiu 6,4% e totalizou R$ 46,6 bilhões, reflexo, segundo o Santander, do bom desempenho da margem de crédito pelo aumento do volume em todos os segmentos.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) anualizado, ajustado pelo ágio, ficou em 21,3%, expansão de 1,5 ponto percentual sobre 2018. Entre outubro e dezembro, a rentabilidade também foi de 21,3%, tendo variado 0,2 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre.
As despesas gerais cresceram 5% em 2019, atingindo R$ 21,2 bilhões. O índice de eficiência ficou em 39,8%.
A carteira de crédito geral totalizou R$ 352 bilhões no ano, expansão de 15,3% em doze meses, com os segmentos de pessoa física e grandes empresas detendo os melhores desempenhos. A carteira de crédito ampliada subiu 11,8% para R$ 432,5 bilhões.
No quarto trimestre, o saldo da carteira de crédito total subiu 6,2%, caracterizada pela retomada por parte das grandes empresas.
“Nossa participação de mercado em crédito alcançou 10% em novembro de 2019, o que representa o maior patamar dos últimos dez anos, e uma alta de 0,75 ponto percentual em doze meses”, destacou a instituição.
De janeiro a dezembro, as captações com clientes subiram 6,4% e somaram R$ 353,6 bilhões. No trimestre, a alta foi de 3,2%.
Devido à melhora do segmento de segmento de pessoa jurídica, o índice de inadimplência acima de 90 dias caiu 0,2 ponto percentual em 2019, alcançando 2,9%. O custo de crédito anual chegou a 3%.
Confira o balanço completo:
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