Lucro do BTG Pactual cresce 14% e soma R$ 768 milhões no primeiro trimestre
O BTG Pactual (BPAC11) encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 768 milhões. O valor é 14% maior que o do mesmo período do ano passado, embora represente uma queda de 42% sobre o R$ 1,5 bilhão do quarto trimestre.
A receita total cresceu 2% na comparação com o primeiro trimestre e somou R$ 1,5 bilhão. Entre as despesas, houve queda acentuada no montante pago de bônus (-48%) e de amortização de ágio (-68%). Com isso, esses itens ficaram em R$ 89 milhões e R$ 12 milhões, respectivamente.
Apesar disso, o total de despesas operacionais cresceu 1%, para R$ 650 milhões, levando a um lucro, antes de taxas e impostos, 3% maior que o do primeiro trimestre de 2019, ou R$ 867 milhões.
Retorno
O ROAE (retorno médio sobre o patrimônio líquido, na sigla em inglês) foi de 14,5%, ante 15,1% no mesmo período do ano passado. Com uma gestão mais conservadora, diante da pandemia de coronavírus, o BTG Pactual elevou seu índice de Basiléia de 14,9%, no quarto trimestre, para 19,4% no começo de 2020.
Os ativos totais do banco baixaram 5,4%, para R$ 200,4 bilhões, pressionados, sobretudo, pela marcação a mercado de fundos de ações. Já os ativos sob gestão (AuM) e os ativos sob administração (AuA) totalizaram R$ 268,8 bilhões, com alta de 25,5% sobre um ano atrás.
Veja o relatório de resultados do BTG Pactual.