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Lucro dispara 127% e Vamos tem melhor trimestre da história; diretor vê mais crescimento pela frente

28 out 2021, 20:01 - atualizado em 28 out 2021, 20:49
Vamos
Já a receita somou R$ 830 milhões, elevação de 78,7% (Imagem: Vamos/Divulgação)

A Vamos (VAMO3) reportou lucro recorde de R$ 111 milhões no terceiro trimestre de 2021, alta de 127% ante mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (28).

“Aceleramos ainda mais nosso ritmo de crescimento nos diferentes segmentos de negócios, passando pela expansão da frota e aumento dos investimentos”, informa a empresa no relatório de resultados. 

Já a receita somou R$ 830 milhões, elevação de 78,7%.

“Foi o melhor trimestre da história. Temos o protagonismo no mercado de locação de veículos pesados”, aponta o CFO da Vamos, Gustavo Moscatelli em entrevista exclusiva ao Money Times.

Ainda segundo ele, esse foi o primeiro trimestre em que  houve uma consolidação das aquisições do primeiro semestre.

“Está sendo um ano especial, estamos conseguindo entregar acima das expectativas. Todos os indicadores estão muito acima do esperado”, afirma.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, ficou em R$ 291 milhões, crescimento de 71,4%.

A empresa encerrou o período com uma frota de 20,384 mil caminhões, máquinas e equipamentos, alta de 45,4%. 

Para Moscatelli, as perspectivas econômicas mais complicadas não serão impeditivo para a expansão da Vamos (Imagem: Divulgação)

Próximo ano

Segundo o executivo, a empresa vê um crescimento expressivo também no quarto trimestre e no ano que vem.

“O próximo ano vai ser recorde na produção de caminhões. É a oportunidade de crescer mais e mais rápido”, argumenta. 

Para ele, as perspectivas econômicas mais complicadas não serão impeditivo para a expansão da Vamos.

“O nosso modelo de negócios vai muito bem quando a economia vai bem, obviamente. Mas quando a economia vai mal, as empresas buscam alternativas de redução de custos e despesas. A locação diminui em até 30% os custos, por exemplo”, aponta.

Questionado se a falta de chips, que tem prejudicado a indústria automotiva, pode afetar a produção de caminhões, o executivo respondeu que existe uma questão de volumetria que traz uma complexidade menor para esse segmento, já que o número de caminhões fabricados é muito menor do que o de carros.

Apesar disso, ele ressaltou que a indústria também tem sido afetada pela falta de matéria-prima.  

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