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Lucro da Estácio cresce 25% no 1º trimestre

10 maio 2019, 1:37 - atualizado em 10 maio 2019, 1:37
A receita operacional líquida totalizou R$932,6 milhões, uma redução de 0,3%

O lucro líquido da Estácio (ESTC3) chegou a R$ 246,7 milhões no primeiro trimestre de 2019, alta de 25% na comparação com o mesmo período do ano anterior, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (10). A margem subiu 5,4 pontos percentuais, a 25,8%.

A empresa explica que o crescimento deve-se a um efeito pontual no 1º trimestre de 2018 quando, por questões burocráticas, a companhia não conseguiu renovar a Certidão Negativa de Débitos Fiscais impactando temporariamente a alíquota efetiva. A distorção foi corrigida ao longo do ano de 2018.

A receita operacional líquida totalizou R$932,6 milhões, uma redução de 0,3%. Essa variação é explicada pela mudança de mix da base de alunos com uma maior concentração de alunos do segmento de Ensino a distância fruto da forte expansão deste segmento nos últimos 12 meses.

Além disso, as ações e descontos para novos entrantes com o intuito de atrair novos alunos em meio a um cenário mais desafiador também tiveram o seu papel. “Importante mencionar que a companhia trabalha com descontos semestrais desde 2018”, ressalta a Estácio.

Por fim, a diminuição da demanda pelos  produtos de financiamento PAR (uma facilidade de pagamento oferecida pela Estácio que permite o pagamento de apenas 30% nos dois primeiros períodos), também beneficiaram o ticket médio.

No primeiro trimestre, o Ebitda da Estácio atingiu R$329,6 milhões, uma redução de 0,2%.

“Contamos com a expansão do segmento EAD e eficiência e custos para conseguirmos manter o mesmo nível de receita e margem registrado no 1º trimestre de 2018 mesmo em um cenário desafiador com redução da base de alunos FIES (-29,2 mil alunos) e aumento nos níveis de provisionamento”, explica a empresa.

A base de alunos total foi de 561,3 mil alunos, 2,8% maior em relação ao ano anterior. Quando a base de alunos FIES é excluída, o crescimento da base total foi de 9,5%.

“Iniciamos o ano de 2019 com um grande desafio de neutralizar o impacto dos formandos de Fies em nossos resultados, a retomada mais lenta que o esperado da economia e o cenário competitivo ainda difícil. Tais fatores exigiram nossa capacidade de execução para superar as adversidades e apresentar um conjunto de resultados sólidos nesse trimestre, uma demonstração da resiliência de nossa operação”, explica a empresa no documento.

Veja a íntegra do resultado:

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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