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Lucro da Azul cai 20% por aumento de custos, mas receita sobe 16%

09 maio 2019, 9:05 - atualizado em 09 maio 2019, 9:05
Airbus
Os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 2,2 bilhões, representando um aumento de 21,3%

O lucro líquido da Azul (AZUL4) apresentou queda de 20,1% no primeiro trimestre de 2019, a R$ 2,543 bilhões, na comparação com o mesmo período do ano anterior, informou a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (9).

Os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 2,2 bilhões, representando um aumento de 21,3%. Os motivadores para o aumento foram: desvalorização do real em 16,3%, reoneração da folha de pagamento em 20% e o aumento de 8% no preço do combustível por litro em reais, compensado parcialmente por aeronaves mais eficientes.

Sem estes eventos, o custo por assento teria reduzido em 2,4%.

A empresa indica, na mensagem do CEO John Rodgerson, que o início do ano mostrou um cenário macroeconômico mais desafiador que 2018. Ainda assim, a empresa conseguiu anotar um crescimento de 16% na receita líquida no período, para R$ 2,542 bilhões.

“Estamos otimistas em relação às perspectivas de receita para os próximos meses”, explica a empresa.

O resultado é consequência de uma forte demanda doméstica e do aumento de 16,0% na capacidade. O RASK (Receita operacional por assentos-quilômetro oferecido) ajustado pela etapa média aumentou 1,8% comparado com o ano anterior.

“Temos um modelo de negócios resiliente, e estamos apenas no começo de nosso plano de expansão de margem.
Nós continuamos comprometidos com as projeções financeiras anunciadas no início deste ano e, nos próximos
meses, continuaremos focados no melhor desempenho da nossa operação, seguindo a nossa estratégia de
transformação da frota e aumentando nossa eficiência”, afirma John Rodgerson, CEO da Azul.

Veja a íntegra do resultado:

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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