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Lucro ajustado do Bradesco cresce 10,9% no 4º trimestre e soma R$ 4,86 bi

01 fev 2018, 7:57 - atualizado em 01 fev 2018, 9:51

O Bradesco (BBDC4) obteve lucro líquido ajustado de R$ 4,862 bilhões no quarto trimestre do ano passado, resultado 10,9% superior ao registrado em igual período de 2016 (R$ 4,385 bilhões). Na comparação com os três meses anteriores, o acréscimo foi de 1,1%.

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O banco lucrou R$ 19,024 bilhões em 2017 como um todo, o que representa alta de 11,1% sobre o ano anterior. No informe do balanço, o Bradesco destaca a redução de despesas de provisão para devedores duvidosos e o aumento das receitas com prestação de serviços e operações de seguros dentre os fatores que contribuíram para o salto nos ganhos.

Por outro lado, entre outubro e dezembro, a margem financeira total do banco foi de R$ 15,661 bilhões, o que representa declínio de 2,8% frente ao quarto trimestre de 2016. Em relação ao terceiro trimestre, o número é 2,9% maior.

De acordo com o banco, houve efeito de alta no “impairment” (perda no valor recuperável) de ativos financeiros e menor resultado com as margens de juros.

Já a carteira de crédito expandida (que inclui avais e fianças) do banco totalizou R$ 492,9 bilhões em dezembro de 2017, com redução de 4,3% em 12 meses. As operações com pessoas físicas cresceram 2%, enquanto que os financiamentos destinados a empresas recuaram 7,4%.

Nesse sentido, o total de despesa de provisão para devedores duvidosos somou R$ 18,276 bilhões em 2017, cifra 15,9% inferior em relação a 2016. Na passagem trimestral, a despesa cresceu 20,9% em reflexo, sobretudo, da revisão de ratings de alguns clientes corporativos.

A taxa de inadimplência acima de 90 dias da carteira total manteve a trajetória de queda ao longo do ano passado. Marcou 4,67% em dezembro, ante 4,77% em setembro e 5,5%, em dezembro de 2016.

Guidance

O Bradesco prevê que terá crescimento de 3% a 7% na carteira de crédito expandida neste ano. Além disso, espera que as despesas com provisões para devedores duvidosos mais impairment fiquem entre R$ 16 bilhões e R$ 19 bilhões.

Quanto à margem financeira de juros, a expectativa é de queda de até 4% a estabilidade. E a projeção tanto para prestação de serviços quanto aos prêmios de seguros é de 4% a 8% em 2018.

No quesito despesas operacionais, por sua vez, a perspectiva do Bradesco é de queda de até 2% a alta de 2% neste ano.