Economia

Lojistas do Rio de Janeiro estimam aumento de 3,5% nas vendas de Natal

05 dez 2019, 17:34 - atualizado em 05 dez 2019, 17:34
Via Varejo Casas Bahia
O moderado otimismo dos lojistas com o Natal é reflexo do fraco desempenho das vendas em todas as datas comemorativas que antecederam (Imagem: Divulgação)

Os lojistas do município do Rio de Janeiro estimam um aumento de 3,5% nas vendas para o Natal, responsável por um terço do faturamento anual do setor. É o que aponta pesquisa do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio), que ouviu 500 lojistas da Cidade do Rio de Janeiro para saber das expectativa para o Natal.

Para estimular vendas os comerciantes estão fazendo promoções, descontos, planos de pagamentos facilitados, kits promocionais, liquidações, brindes, sorteios, lançaram novos produtos e aumentaram a variedade de mercadorias. Eles apostam que os presentes mais vendidos no Natal serão roupas, calçados, brinquedos, bolsas e acessórios, celulares, perfumaria, produtos de beleza e bijuterias.

Para 59% dos lojistas entrevistados o preço médio dos presentes por pessoa deve ser de R$ 110. De acordo com a pesquisa, os clientes deverão utilizar o cartão de crédito como primeira forma de pagamento, seguido do cheque pré-datado, cartão à vista, dinheiro e a prazo. Para aumentar as vendas, 60% dos entrevistados disseram que pretendem abrir as lojas aos domingos no mês de dezembro e estender o horário de atendimento. Para isso, 68% dos lojistas de rua pretendem aumentar a segurança com equipes de apoio e melhorar o monitoramento com câmeras.

De acordo com o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o moderado otimismo dos lojistas com o Natal é reflexo do fraco desempenho das vendas em todas as datas comemorativas que antecederam, que não atingiram a expectativa de crescimento estimada pelo comércio.

“No caso do Estado do Rio de Janeiro, ponto fora da curva na comparação com outros estados da federação, a dificuldade econômica está inibindo o consumidor. E quando a economia não vai bem afeta o clima de otimismo e inviabiliza as compras, pois é o ambiente econômico quem dita o comportamento do consumidor”, avaliou Gonçalves.

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