Lojas Renner (LREN3) segue com valuation ‘atrativo’ e BTG Pactual recomenda compra; ações sobem
Na revisão das estimativas para as empresas para 2025, o BTG Pactual atualizou o preço-alvo para as ações de Lojas Renner (LREN3) de R$ 20 para R$ 24 no final do próximo ano.
O novo preço representa um potencial de valorização de 26,7% em relação ao fechamento da última sexta-feira (13).
“Acreditamos que a empresa, após um ciclo de investimento mais alto em tecnologia e em seu novo centro de distribuição, evoluiu gradualmente seu modelo de negócios para mitigar desafios, o que significa alguns ventos favoráveis para os próximos trimestres”, escrevem os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Pedro Lima e Luís Mollo, em relatório.
O banco de investimentos reiterou a recomendação de compra para as ações da varejista.
Em reação, os papéis LREN3 operam em alta nesta segunda-feira (16). Por volta de 14h56 (horário de Brasília), as ações da varejista registravam alta de 2,64%, a R$ 19,44. Acompanhe o Tempo Real.
Os números previstos para Lojas Renner
Na avaliação do BTG Pactual, a Lojas Renner tem uma posição de caixa líquido ‘confortável’.
Além disso, o valuation da companhia ainda está ‘atraente’, mesmo após a recente valorização. Apenas em setembro, os papéis da companhia acumulam alta de quase 15%.
Os analistas também consideram que as ações passaram de uma média de um múltiplo de 21x a relação de preço e de lucro (P/L) até 2019 para 12x P/L para 2025 a preços atuais, “refletindo revisões consistentes de lucros para baixo”.
Na revisão das estimativas, o BTG aumentou a projeção de lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) em 6% para os próximos quatro anos.
Nas contas dos analistas, o banco estima um custo de capital em dólar de 12% e um crescimento de longo prazo de 4,5% — também contabilizado na moeda norte-americana.
Além disso, a equipe estima um crescimento médio de vendas nas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) de 8% entre 2024 e 2028, com a área de vendas crescendo 4% por ano durante o mesmo período.
Como resultado, as receitas líquidas de varejo devem crescer 11%.