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Lojas Renner: integração dos canais ganhará destaque em 2020, avalia UBS

30 out 2019, 17:20 - atualizado em 30 out 2019, 17:20
Lojas Renner
Apesar da boa perspectiva quanto à estratégia digital da Lojas Renner, o banco reduziu o lucro por ação para 5% a R$ 1,44 em 2019 e para 4% a R$ 1,83 em 2020 (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

A Lojas Renner (LREN3) deve acelerar seu projeto de transformação omnichannel, que integra lojas físicas, lojas virtuais e compradores, nos próximos dois meses, avaliou o UBS. A aceleração deve causar impactos positivos a curto prazo em termos de venda e lucratividade.

Os analistas Gustavo Piras Oliveira, Gabriela Katayama e Rodrigo Alcantara destacaram que, “um ano atrás, a estratégia digital da Lojas Renner foi formalizada em três projetos estruturais: 1) a perspectiva unificada do consumidor; 2) as decisões tomadas com base no ciclo de vida dos produtos; 3) e a transformação omni. Para completar estes projetos, a administração da companhia está implementando diversas iniciativas, como pagamento digital, blockchain, inteligência artificial e RFID (traduzido, Identificação por Radiofrequência)”.

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Expectativas já altas

Apesar da boa perspectiva quanto à estratégia digital da Lojas Renner, o banco reduziu o lucro por ação para 5% a R$ 1,44 em 2019 e para 4% a R$ 1,83 em 2020 com a incorporação dos resultados do terceiro trimestre.

Os analistas também atualizaram as projeções para as Vendas Mesmas Lojas (SSS), que devem crescer 9,6% em 2019 e 10,6% no próximo ano.

A recomendação do banco é neutra. Com o preço-alvo em R$ 52, a ação estaria negociando o equivalente a 23 vezes a relação entre preço e lucro (P/L) estimada para 2021.

“Nosso cenário mais otimista aponta para R$ 60 por ação e o mais pessimista para R$ 41 por ação”, concluiu o UBS.