Lojas Renner continua a elevar o nível “ótimo” do varejo, avalia Credit Suisse
A Lojas Renner (LREN3) apresentou lucro líquido de R$ 161,6 milhões no primeiro trimestre de 2019, alta de 50,8% em relação aos três meses iniciais do ano passado.
Diante do forte resultado, a equipe de análise do Credit Suisse divulgou relatório nesta sexta-feira (26), no qual avalia os detalhes do resultado, bem como lista prognósticos para a empresa.
Lojas Renner lucra 50,8% mais em balanço do 1º trimestre
Os analistas Victor Saragiotto, Pedro Pinto e Ian Miller destacam positivamente o crescimento nas vendas de “mesmas lojas” (unidades abertas há pelo menos um ano) de 12,7% na relação anual, explicado, principalmente, pelo aumento do tráfego de consumidores nas lojas e a assertividade na coleção.
Performance positiva
Outros pontos ressaltados foram a alavancagem operacional e a eficiência refletida na SG&A (Despesas Gerais, com Vendas e Administrativas, na tradução literal) como porcentagem das vendas, de 42,4% – 270 pontos-base melhor do que no primeiro trimestre de 2018. Além disso, a redução nas despesas financeiras e na taxa de inadimplência foram destacadas pelo banco.
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“Na nossa visão, a Lojas Renner continua a elevar o padrão da performance operacional no segmento de vestuário com resultado sólido no primeiro trimestre de 2019, que devem prover novo momentum as ações”, declaram os analistas, ressaltando o novo padrão ótimo do varejo brasileiro proporcionado pelas Lojas Renner.
Falta de drivers de curto prazo
Por outro lado, a queda na margem bruta (90 pontos-base abaixo na base anual), parcialmente explicado por um efeito negativo por taxas de câmbio nos custos, e a performance tépida do segmento financeiro, devido a maiores provisões.
“No sentido de encontrar potencial de valorização atrativo dos níveis atuais, nós devemos assumir que as taxas de crescimento estão de alguma forma irrealistas no cenário atual”, disparam os analistas, listando recomendação neutra para as ações, com preço-alvo de R$ 48,00 – upside (potencial de valorização) de 4,6% em relação ao último fechamento.