BusinessTimes

Lojas Americanas oferece o melhor do e-commerce e ação está barata

09 fev 2021, 15:01 - atualizado em 09 fev 2021, 15:01
A XP elegeu a Lojas Americanas como a favorita do setor, com preço-alvo de R$ 36, o que implica potencial de valorização de 46,8% (Imagem: Divulgação)

A XP Investimentos iniciou a cobertura das ações da Lojas Americanas (LAME4) com um tom bem otimista. Para a corretora, empresas que oferecem um ecossistema completo no e-commerce, como é o caso da companhia, saem na frente em relação aos concorrentes.

Dessa forma, a corretora elegeu a Lojas Americanas como a favorita do setor, com preço-alvo de R$ 36, o que implica potencial de valorização de 46,8% até o final de 2021, e recomendação de compra.

“A companhia possui a rede física com a maior capilaridade, conta com uma forte presença no online por meio da B2W (BTOW3), uma instituição de serviços financeiros em crescimento por meio da Ame e uma robusta rede de logística por meio da LET’s”, afirmam os analistas Danniela Eiger, Marco Nardini, Thiago Suedt e Marcella Ungaretti.

E, para completar a cereja do bolo, as ações da varejista estão sendo negociadas em níveis atrativos de 0,9 vezes o múltiplo de EV/GMV em 2021 ou 14,4 vezes o preço sobre o lucro em 2021.

Mas dá para crescer mais

Apesar de oferecer uma rede com 1,7 mil lojas em 754 cidades, aliada a uma robusta presença online, com a segunda maior operação de e-commerce do país, operando desde a década de 90, os analistas destacam que há espaço para crescer.

A Lojas Americanas pretende expandir sua presença para mais 2,1 mil cidades, enquanto as vendas digitais devem ser suportadas principalmente pelo aumento do sortimento, personalização do cliente e entregas rápidas.

“Como resultado, estimamos um crescimento anual médio de Ebitda consolidado de 18,5% até 2025, principalmente impulsionado pelo forte crescimento da receita (+23%)”, calculam.

Fusão com a B2W?

A equipe afirma que não há um motivo claro para a B2W ser uma companhia separada neste momento, “já que ser omnicanal é o que oferece o maior valor para clientes e vendedores, o que inclusive foi reforçado pela empresa no Investor Day em dezembro de 2020”.

De acordo com eles, em caso de uma união, haveria ganhos de sinergia, principalmente nas despesas gerais e administrativas.

Varejo Coronavírus
O coronavírus ainda é um fantasma que assusta, com os resultados do varejo físico ainda pressionados (Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Além disso, a gestão de uma empresa integrada seria mais direta, sem potenciais conflitos de interesse no reconhecimento de receita omnicanal.

“Embora exista um risco para os acionistas minoritários da LASA, já que a empresa não está listada no Novo Mercado, eles adotaram recentemente todos os padrões de governança essenciais exigidos neste nível, inclusive direitos de tag along”, completam.

Riscos

O coronavírus ainda é um fantasma que assusta, com os resultados do varejo físico ainda pressionados. Mas as vacinas já são uma realidade, diminuindo os riscos.

No caso da ausência de fusões e aquisições, os analistas lembram que isso pode gerar impactos negativos para a companhia.

“Se a empresa não anunciar nenhuma operação em 2021, vemos isso como um risco de queda, já que as expectativas do mercado são de que parte dos recursos levantados em seu follow on no ano passado sejam destinados para aquisições estratégicas”, afirmam.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar