Lojas Americanas e B2W têm perspectivas “brilhantes”, avalia BTG Pactual
As ações da Lojas Americanas e da B2W possuem projeções “decentes” no curto prazo e “brilhantes” no longo prazo, avaliam os analistas do BTG Pactual em um relatório enviado a clientes e assinado por Fábio Monteiro e Luiz Guanais. O preço-alvo para a primeira foi elevado de R$ 18 para R$ 20 e, para a segunda, mantido em R$ 17. A recomendação é de compra para ambas.
“Em tempos de queda econômica, a execução superior resulta em um desempenho melhor. Em meio à instabilidade política que tem o potencial de abrandar a recuperação econômica do Brasil, esses varejistas que combinam um modelo de negócios resiliente e uma execução superior devem prevalecer sobre os players mais arriscados”, apontam Monteiro e Guanais.
Lojas Americanas
Os analistas ponderam que a queima de caixa não é positiva para a Lojas Americanas no curto prazo por conta da sua participação na B2W, mas entendem que o bom desempenho das lojas físicas deve continuar a garantir uma performance mais elevada.
O BTG Pactual vê a Lojas Americanas bem posicionada para ganhar com o seu expressivo plano de crescimento, com avanço nas margens e um novo formato de lojas que deve resultar em mais R$ 0,83 ao preço-alvo, enquanto os custos de captação em queda são um fator positivo adicional.
“Sim, a ação não é uma pechincha (sem surpresas sobre isso), mas consideramos que a queda de 18% das ações no ano é injustificada, especialmente considerando as perspectivas melhores da empresa para os próximos anos”, ressaltam.
B2W
Já para a B2W, apesar de todos os riscos de curto prazo, os analistas dizem que as estimativas futuras são mais animadoras por conta da migração das operações para o “marketplace”, o que deve assegurar um balanço mais saudável e rentável. Isso tudo enquanto o e-commerce continua a crescer e a fortalecer as suas receitas.