Log-In: 7 condições que podem arruinar a compra do controle pela MSC
Em uma semana turbulenta para o Ibovespa, a operadora logística Log-In (LOGN3) foi um bem-vindo alento para os investidores. Em apenas dois dias, os papéis dispararam impressionante 43,8%, passando de R$ 14,95, na quarta-feira (15), para R$ 21,50, na sexta (17).
A responsável pelo salto foi a suíça MSC, uma das maiores operadoras de logística do mundo, que apresentou uma proposta para a compra do controle da Log-In na quinta-feira (16). Somente nesse dia, as ações subiram 33,78%.
Era um claro sinal de que o mercado apoia o negócio. A MSC se dispõe a comprar entre 62% e 67% do total de ações ordinárias da Log-In, por um preço de R$ 25 cada.
Os investidores ficaram ainda mais animados, quando a Alaska Investimentos, maior acionista da Log-In, com 45,52% de suas ações, aceitou os termos da MSC e passou a apoiar publicamente o acordo. Foi o suficiente para outra alta de 7,5% das ações ontem.
Condições
Contudo, entre o anúncio e a conclusão do negócio, muita coisa pode acontecer. Neste sábado (18), a Log-In divulgou a carta assinada pela Alaska e a MSC, com as condições para que o acordo seja concluído.
Além das autorizações de praxe, como a do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), há condições que devem manter o suspense sobre o futuro do acordo nos próximos dias. As mais difíceis são, obviamente, as que não estão sob o controle da Alaska, da Log-In e da MSC, como a apresentação de uma oferta rival.
Empresa de capital pulverizado na Bolsa, a Log-In conta com outros dois acionistas relevantes, além da Alaska. São a Perea Capital (5,024%) e a Tarpon Capital (5,128%). O restante está em tesouraria (1,155%) e em circulação no mercado (43,173%).
Veja, a seguir, todas as condições que devem ser cumpridas para que a Alaska venda sua fatia para a MSC e deixe os suíços mais próximos de assumir o controle da Log-In.