Dentre todas as ações que compõem o Ibovespa, a Locaweb (LWSA3) teve o melhor desempenho da semana.
Os papéis da empresa de tecnologia acumularam uma valorização de 17,83% nos últimos cinco dias. Já o Ibovespa fechou com uma alta acumulada de 2%.
No mês, a Locaweb acumula ganhos de aproximadamente 20% na Bolsa.
A boa performance é explicada pela disparada de mais de 15% das ações na quarta-feira (20), em um pregão marcado pelo desempenho positivo de techs e empresas do varejo.
No mesmo dia, o BTG Pactual (BPAC11) e o Credit Suisse soltaram relatórios com projeções positivas para os resultados da empresa.
O Credit Suisse vê o lucro subindo de R$ 3,5 milhões no segundo trimestre de 2021 para R$ 10,5 milhões em igual período de 2022, além de uma receita líquida de R$ 275 milhões.
O BTG está ainda mais otimista, com expectativa de receita de R$ 280 milhões. Segundo o banco, o resultado deve ser impulsionado por operações de M&A (fusões e aquisições) e forte crescimento orgânico na unidade de negócios Commerce.
“Estimamos que as receitas de commerce crescerão 101% ano a ano, com receitas orgânicas subindo cerca de 40%”, dizem Carlos Sequeira e Osni Carfi. Seria um crescimento em ritmo memorável, avaliam os analistas, considerando que o mercado de e-commerce está crescendo na casa dos 10%.
A projeção de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do BTG é de R$ 39,8 milhões, uma queda anual de 3,6%. Para o ano, o banco está com estimativas 20% acima do consenso do mercado (R$ 190 milhões vs. R$ 160 milhões).
O BTG tem preço-alvo estimado em 12 meses de R$ 18 para a ação da Locaweb e recomendação de compra.
Segundo o BTG, a Locaweb é negociada a 19 vezes P/L (preço sobre lucro) estimado para 2023, o que é um bom ponto de entrada.
Para o banco, a ação está bem descontada em relação a players como VTEX e Shopify, mesmo com a Locaweb crescendo em ritmo semelhante a essas empresas.
Com preço-alvo de R$ 10, o Safra também aposta na ação devido ao sólido modelo de negócios e boa execução.
O banco entende que o nome é um dos mais bem posicionados para capturar a digitalização das pequenas e médias empresas.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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