Localiza é a melhor ação do setor de aluguel de carros, diz Inter; veja potencial de alta
Um grupo de analistas do Inter Research classificou a Localiza (RENT3) como sua empresa preferida no setor de aluguel de carros.
Após avaliar as principais divisões de receita da companhia, o relatório classificou o preço-alvo da ação a R$ 71,00, uma alta de 32% no próximo ano ante o atual preço de referência de R$ 53,82.
A avaliação de compra também foi colocada pelos analistas do Bank of America (BofA), que colocaram um preço-alvo de R$ 68 — potencial de alta de até 26,3%. A tese do banco é fortemente apoiada nos resultados da operação de aluguel de carros no terceiro trimestre.
As divisões de Aluguel de Carros (RAC), Gestão de Frotas (GF) e Seminovos foram estudadas pelos especialistas do Inter. A primeira divisão tem diferentes vantagens no setor, com market share de 43% e maior presença geográfica no Brasil do que seus concorrentes.
No entanto, o gargalo de produção de semicondutores e outras matérias primas atrasaram a fabricação de carros novos no Brasil e no mundo, aumentando os preços de compra de veículos e aluguel.
Assim, o texto conclui que “existem vetores de crescimento de médio e longo prazo, porém, no curto prazo, esses desafios impedem um crescimento mais rápido de motoristas de app nas receitas totais de Localiza”.
Já a gestão de frotas, pensada através do programa de carro por assinatura da Localiza, tem um diferencial mencionado no relatório: a conectividade da frota.
“Aproveitando uma subpenetração do nicho no Brasil, essa estratégia tem um driver robusto de crescimento para os próximos anos”, avaliam os analistas do Inter.
A operação dos seminovos, por sua vez, está presente em 90 cidades através de 132 lojas e do canal online, com atuação em todas as regiões brasileiras.
O relatório coloca que o Big Data da empresa “consegue ter um melhor entendimento da preferência dos clientes, ajustando melhor o mix de produtos; menor depreciação e; ajuda a maximizar o valor residual dos carros”.
A análise do Inter defende que os desafios propostos no RAC e Seminovos devem segurar o crescimento da Companhia nos próximos meses, “enquanto o GF deve seguir em tendência de crescimento, apoiado por drivers positivos no curto e médio prazos”.