Litro da gasolina está quase 10% mais caro; alta no etanol é de mais de 6%
O preço da gasolina teve alta de 0,67% em relação ao último mês, com média de R$7,54.
Já o etanol subiu 3,14% nas bombas, sendo vendido, em média, por R$6,12. Os dados são do último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).
Em relação ao início do ano, o motorista brasileiro já está pagando 9,8% mais caro no litro da gasolina e 6,3% a mais pelo etanol. No comparativo com um ano atrás, os acréscimos chegam a 30% para a gasolina e a 26,9% para o etanol, segundo o levantamento.
Alta no diesel
O diesel vendido nos postos também teve alta no mês de maio em relação à abril.
O litro, segundo o levantamento, é vendido a R$ 7,17, 4,40% mais alto em relação ao mês de abril
O preço do diesel já registra sua sexta alta consecutiva e, diferentemente do fechamento de abril e da primeira quinzena de maio, nenhum Estado brasileiro apresentou qualquer recuo no preço.
Comparado com o início do ano, o valor já está mais de 29% mais caro, e, com um ano atrás, cerca de 53%, destaca o levantamento.
O aumento do preço dos combustíveis vem causando grandes impactos no ambiente econômico mundial, o que gera prejuízos para diferentes cadeias de armazenamento e de distribuição.
Outro levantamento feito pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostrou que o preço da gasolina subiu pela quarta semana seguida.
O valor passou para R$7,29 o litro, sendo o novo recorde de preço no varejo nacional, considerando uma alta de 0,16%.
Demanda afeta preço do combustível
O crescimento da demanda por gasolina e etanol no Brasil no segundo trimestre de 2022 sofrerá impactos dos preços mais altos do varejo e da inflação.
No primeiro trimestre de 2022, a demanda média de gasolina e de etanol foi de 885 mil barris por dia, um aumento de 15 mil barris por dia em comparação a 2021, mas ainda 35 mil barris por dia a menos em relação ao mesmo período de 2019.
Já a demanda média por diesel no primeiro trimestre de 2022 foi 100 mil barris por dia maior em relação a 2019. Os analistas da S&P Global Commodity Insights esperam que, no segundo trimestre, a demanda continue crescendo e chegue a ser 95 mil barris por dia maior do que no segundo trimestre de 2019.
“Mesmo que a demanda continue avançando, há muitos ventos contrários que podem atrapalhar o crescimento nos próximos meses, como os preços de varejo elevados, o aumento da taxa de juros reais, que impacta o crescimento da economia, e a elevada inflação”, afirma Lenny Rodriguez, gerente da S&P Global Commodity Insights.
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