Câmbio

Liquidez de mercado global de câmbio ainda está abaixo do normal

25 jun 2020, 7:52 - atualizado em 25 jun 2020, 8:21
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Algumas regiões de mercados emergentes estão entre as mais afetadas, de acordo com o responsável pelo Comitê Global de Câmbio (GFXC, na sigla em inglês) (Imagem: Pixabay)

A liquidez nos mercados de câmbio ainda está abaixo das normas após a turbulência causada pelo coronavírus em março.

Algumas regiões de mercados emergentes estão entre as mais afetadas, de acordo com o responsável pelo Comitê Global de Câmbio (GFXC, na sigla em inglês).

Embora a volatilidade tenha diminuído, a liquidez das moedas do G-10 retornou a apenas “cerca de 80%” do nível anterior, disse Guy Debelle, vice-presidente do Reserve Bank of Australia e presidente do GFXC.

“O consenso é que a profundidade da liquidez não é o que era”, disse Debelle em entrevista por telefone. A liquidez está em um nível razoável, “mas não retornou completamente”.

Os comentários de Debelle destacam que os fundamentos dos mercados globais ainda podem estar se recuperando da crise de março, quando o receio de um aperto de crédito causado por uma pandemia prolongada provocou uma corrida mundial por dólares.

Embora os principais ativos como ações e títulos corporativos tenham se recuperado, alguns têm questionado a desconexão com a frágil economia global.

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Embora os principais ativos como ações e títulos corporativos tenham se recuperado, alguns têm questionado a desconexão com a frágil economia global (Imagem: Pixabay/Audy0073)

A recuperação é desigual em mercados emergentes, onde as condições ainda precisam se normalizar completamente, acrescentou Debelle.blo

“Os mercados da região asiática estão mais próximos do normal do que os latino-americanos, por exemplo”, disse.

Ainda assim, do ponto de vista cambial, os mercados funcionaram muito bem em sua maior parte e com resiliência, mesmo com pessoas trabalhando em casa, disse.

A corrida pelo dólar também foi menos universal do que a percebida durante a crise. Mercados como Austrália e Canadá mostraram poucas evidências de falta de liquidez, segundo Debelle.

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bloomberg@moneytimes.com.br

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