Linx tem prejuízo de R$ 6,8 milhões no 1º trimestre
A Linx (LINX3) reportou prejuízo líquido de R$ 6,8 milhões no primeiro trimestre do ano, de acordo com os dados divulgados pela empresa de software ontem à noite. O montante representa uma melhora de 24,1% em relação ao prejuízo de R$ 9 milhões apresentado em igual período de 2020.
Em termos ajustados, o prejuízo caiu para R$ 3,7 milhões no trimestre, positivamente impactado por (i) medidas de preservação de caixa adotadas em março de 2020 devido à Covid-19, (ii) expansão da receita operacional líquida, reflexo da aceleração digital e do reajuste anual dos contratos da empresa com os clientes, e (iii) melhor resultado financeiro.
Vale lembrar que, no quarto trimestre, a companhia apresentou perdas no valor de R$ 65,9 milhões, impactadas pela sua unidade de meios de pagamento Linx Pay, o que causou o atraso da divulgação do balanço.
A receita operacional líquida da Linx avançou 10,6% entre janeiro e março de 2021 ante mesmo intervalo de 2020, com o valor subindo de R$ 208,5 milhões para R$ 230,5 milhões.
O Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, totalizou R$ 46,3 milhões, expansão de 24% comparado aos R$ 37,3 milhões reportados um ano antes. Sob base ajustada, o indicador atingiu R$ 51,6 milhões, com margem de 22,4%.
A Linx encerrou o trimestre com caixa líquido de R$ 149,5 milhões.
Aquisição pela Stone
No fim de março, a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a aprovação, sem restrições, da combinação de negócios da Linx com a Stone (STNE), anunciada em agosto do ano passado.
Em 7 de abril, a Linx informou que o referido parecer foi objeto de recurso e está sendo analisado pelo Tribunal Administrativo do órgão regulador.
Com a decisão final positiva do Cade, a Linx será incorporada pela Stone, o que levará à deslistagem da empresa na Bolsa.