Energia Elétrica

Linhão de Tucuruí deve ficar pronto até dezembro de 2021, diz ministro

26 mar 2019, 14:15 - atualizado em 26 mar 2019, 14:15
Obras terão início no segundo semestre de 2019, disse o ministro Bento Albuquerque (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro de Minas e Energia, Beto Albuquerque confirmou nesta terça-feira (25) que terão início no segundo semestre de 2019 as obras do Linhão de Tucuruí, que vai interligar o estado de Roraima ao sistema elétrico brasileiro. A expectativa é que a obra seja concluída em 2021, disse o ministro, ao participar de audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado.

“[Paralelamente a isso] vamos realizar em maio um leilão de energias renováveis para Roraima, que nós pretendemos que esteja concluído nos próximos dois anos, quase um ano antes do Linhão de Roraima ficar pronto”, acrescentou o ministro,ressaltando que as obras deverão estar finalizadas em dezembro de 2021.

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Albuquerque informou que o leilão será de energia limpa, que tem custo mais barato que a energia das térmicas a óleo. “Todos os consumidores brasileiros terão que pagar, no final do ano, ou ao longo do ano, um custo de R$ 1,9 bilhão, porque estamos gerando 210 megawatts com a utilização de apenas térmicas a óleo diesel. São 80 caminhões de óleo diesel trafegando diariamente em direção a Roraima para manter a segurança energética a esse custo.”

Sobre a possibilidade de remoção para Roraima das térmicas a óleo da Eletronorte, que estão desativadas em Macapá, o ministro disse que a medida está em estudo. “Acionamos os órgãos vinculados, e esses trabalhos [estudos] já estão sendo feitos junto à Eletronorte para levantarmos as condições das termoelétricas e todo o processo que seria removê-las de Macapá até Roraima, além da implementação disso para pesar o custo-benefício.”

Durante a audiência no Senado, Bento Albuquerque informou que existe um grupo de trabalho no ministério acompanhando a situação em Roraima para minimizar possíveis impactos no estado no que diz respeito à segurança energética.

Sobre a situação energética em Roraima, o ministro disse que já era uma prioridade do ministério, mas reconheceu que a situação se agravou no início deste mês, quando a Venezuela deixou de cumprir o contrato de fornecimento que tinha com uma empresa subsidiária da Eletronorte.

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