Governança Corporativa

Light (LIGT3) troca CEO em meio a recuperação judicial; veja quem vai assumir o cargo

17 out 2023, 15:44 - atualizado em 17 out 2023, 15:52
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Light confirma período de transição (Imagem: Facebook/Light)

A Light (LIGT3), atualmente em recuperação judicial, informou juntamente com suas subsidiárias Light Sesa e Light Energia, via fato relevante, que o seu conselho de administração iniciou um período de transição na diretoria da companhia, confirmando informações divulgadas antes pelo Brazil Journal.

Com isso, Octavio Cortes Pereira Lopes deixará as funções do cargo de CEO assim que a reestruturação financeira da Light for concluída, ou em 31 de dezembro de 2023, o que ocorrer primeiro.

Para substituí-lo, foi escolhido Alexandre Nogueira Ferreira, atual diretor de Regulação e Relações Institucionais da Light.

Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Viçosa e com MBA em Finanças Corporativas pelo IBMEC-RJ, Nogueira virou diretor da Light há quase um ano. Antes disso, o executivo atuou na Energisa (ENGI11) por 22 anos, tendo entrado na empresa elétrica em 2000 e saído em novembro de 2022.

Segundo informações do Brazil Journal, além da mudança de CEO, o conselho votou pela nomeação de Vinícius Roriz, atual diretor Administrativo, de Gente e Gestão da companhia, para o cargo de COO da holding.

O conselho de administração da Light tem mostrado seu descontentamento em relação à entrada do processo de recuperação judicial da companhia, uma vez que o processo é visto como uma barreira para uma renovação da concessão.

No início do mês, o conselho determinou que a Light Energia protocolasse uma petição pedindo a sua remoção no processo de recuperação judicial do grupo após tratativas extrajudiciais “satisfatórias” realizadas com credores e demais stakeholders.

A Light entrou com pedido de recuperação judicial perante a 3ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro, em caráter de urgência, em maio deste ano. Na época, a companhia citou o agravamento de “desafios oriundos da atual situação econômico-financeira da companhia e algumas de suas subsidiárias”.

A entrada em recuperação judicial busca proteger as empresas durante o processo de tentativa de equacionamento do endividamento e readequação da estrutura de capital.

*Com informações do Brazil Journal

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