Ibovespa Light (LIGT3) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça e anuncia bloqueio na negociação de debêntures; confira
A Light (LIGT3) teve seu plano de recuperação judicial (RJ) homologado pelo Juízo da 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, conforme aprovado em Assembleia Geral de Credores entre 25 de abril e 29 de maio.
Segundo prevê o plano e decisão judicial, foram bloqueadas para negociações as debêntures SESA e demais títulos nela lastreados, inclusive certificados de recebíveis imobiliários, até a data de fechamento da reestruturação. A decisão busca assegurar a operacionalização e implementação das medidas de reestruturação da companhia.
A Light, que atende mais de 30 cidades do Rio de Janeiro, entrou em recuperação judicial no ano passado, após deterioração de sua situação econômico-financeira.
- Um e-mail pode mudar sua vida financeira: todas as manhãs, mais de 850 mil brasileiros recebem a newsletter mais lida do mercado financeiro para poder investir melhor. Você pode ser um deles. Basta clicar aqui para receber de forma 100% gratuita.
Com a perda de capacidade financeira, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) chegou a emitir uma intimação que poderia levar à caducidade da concessão. No entanto, a intimação foi arquivada antes mesmo da aprovação do plano de RJ, após o órgão regulador dar um “voto de confiança” nos esforços de reestruturação.
A companhia busca reestruturar uma dívida de R$ 11 bilhões. Pelos termos aprovados, a Light fará uma capitalização de até R$ 1,5 bilhão, com R$ 1 bilhão ancorado por seus acionistas de referência: Nelson Tanure, Ronaldo Cezar Coelho e Carlos Alberto Sicupira.
O plano também prevê conversão de parte dos créditos em ações, via debêntures conversíveis, até o limite de R$ 2,2 bilhões, pagamento integral a credores com créditos até R$ 30 mil, entre outras medidas.
Veja o documento divulgado pela Light
*Com Reuters
Compartilhar
![[Conteúdos gratuitos] Assista ao Giro do Mercado e outros programas exclusivos em nosso Youtube](https://www.moneytimes.com.br/uploads/2024/01/banner-html-28.png)
Mais Notícias
