Light (LIGT3) quer tirar subsidiária do processo de recuperação judicial; entenda
O conselho de administração da Light (LIGT3) determinou que a subsidiária Light Energia protocole uma petição pedindo a sua remoção no processo de recuperação judicial do grupo, mostra fato relevante divulgado nesta segunda-feira (2).
A decisão ocorre após tratativas extrajudiciais “satisfatórias” realizadas com credores e demais stakeholders, informou a empresa de energia elétrica.
Segundo apuração do Pipeline, a Light tem um memorando de entendimentos com o Itaú, maior credor bancário da Light Energia. O banco também tem atuado para os bondholders no acordo, diz o site.
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A Light entrou com pedido de recuperação judicial perante a 3ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro, em caráter de urgência, em maio deste ano. Na época, a companhia citou o agravamento de “desafios oriundos da atual situação econômico-financeira da companhia e algumas de suas subsidiárias”.
A entrada em recuperação judicial busca proteger as empresas até que seja possível implementar o equacionamento do endividamento e a readequação da estrutura de capital.
No caso da Light, o conselho de administração entendeu que a recuperação judicial atrapalha a companhia, visto que é improvável que haja uma renovação da concessão dentro do processo, afirmou uma fonte ao Pipeline.
*Com Giovana Leal e informações do Pipeline.