Light (LIGT3): Quais os bancos mais expostos à dívida de R$ 11 bi?
A Justiça do Rio de Janeiro bateu o martelo e aprovou a recuperação judicial de parte da Light (LIGT3). Porém, diferente da Americanas (AMER3), os bancos possuem pouca exposição, de R$ 850,9 milhões, ou 8% do total de R$ 11 bilhões.
O mais exposto, segundo o documento, é o Citi, com R$ 272 milhões. Logo em seguida vem Bradesco (BBDC4), com R$ 269 milhões, Itaú (ITUB4), R$ 108,9 milhões, Santander (SANB11), R$ 107 milhões, Morgan Stanley, R$ 52,9 milhões e XP, com R$ 41,8 milhões.
A Light pediu nesta sexta recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro em caráter de urgência.
No ano passado, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 5,67 bilhões, impulsionado pelo elevado endividamento, geração de caixa insuficiente e alto índice de furtos de energia.
A companhia tem geração de caixa insuficiente para pagar toda a dívida até o final da concessão de distribuição em 2026.
Como a Light afundou em dívidas?
A Light deu entrada em pedido de recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro em caráter de urgência na sexta-feira (12).
A companhia virou uma preocupação para o mercado quando anunciou uma dívida de R$ 11 bilhões.
Antes disso, em abril, a elétrica ajuizou medida cautelar exigindo a suspensão de certas obrigações financeiras.
Os analistas já vinham apontando a fragilidade financeira da companhia. No ano passado, a Light registrou prejuízo líquido de R$ 5,67 bilhões e tem geração de caixa insuficiente para pagar toda a dívida até o final da concessão de distribuição em 2026.
Com Giovana Leal e Kaype Abreu