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Life Coaching: O fator determinante da liderança

11 maio 2019, 9:11 - atualizado em 10 maio 2019, 18:38

Por Instituto Life Coaching

O termo Inteligência Emocional é muito utilizado atualmente e vem sendo assunto de várias pesquisas nos últimos anos. Contudo, este tema muitas vezes é tratado de forma simplista, diante de sua complexidade. Mas como a inteligência emocional implica no sucesso de um líder? E como isto pode impactar nos resultados da organização? Pesquisas apontam que a forma como lidamos com o emocional, é um fator determinante para o sucesso profissional, e na liderança não seria diferente.

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POR QUE LÍDERES FALHAM?

Líderes falham não por possuírem pensamentos e sentimentos indesejados, mas por se deixarem ser sufocados por eles. Esta é uma tendência natural das pessoas, do ponto de vista biológico. Por exemplo, todo ser humano possui seu próprio fluxo interno de sentimentos e pensamentos, e isso inclui: medo, dúvida, angústia e etc.

Isto é resultado da evolução humana, é a mente agindo da forma como ela foi programada ao longo de milhares de anos, para prever problemas e antecipar potenciais armadilhas. Contudo, estes impulsos podem afetar diretamente o desempenho de um líder. Executivos estão expostos à desafios emocionais de forma recorrente no trabalho, como ansiedade, estresse, inveja, medo de rejeição e etc.

Porém, lideres eficazes não suprimem estas experiências internas, ao invés disso, abordam os sentimentos e pensamentos de maneira consciente, produtiva e orientada por seus valores pessoais. Este processo é chamado de agilidade emocional, uma vertente da inteligência emocional, que se caracteriza pela forma positiva de lidar com as emoções. Os líderes podem desenvolver esta habilidade reconhecendo padrões de comportamento, rotulando sentimentos e emoções, aceitando-os e agindo posteriormente a partir de seus valores pessoais.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NOS LÍDERES

Após desenvolver a teoria da Inteligência Emocional, Daniel Goleman, psicólogo e professor da Universidade de Harvard, focou seu trabalho no estudo de liderança. Em suas pesquisas, traçou um perfil psicológico dos líderes de sucesso, ou seja, o que os diferencia dos demais. O fator semelhante entre os líderes mais eficazes, é o alto grau de inteligência emocional.

As habilidades técnicas e cognitivas são realmente importantes, porém, no aspecto de relação com o ótimo desempenho, a inteligência emocional se mostrou duas vezes mais relevante. Além disso, foi constatado que quanto mais alto o cargo dentro da empresa, a inteligência emocional passa a desempenhar um papel ainda mais significativo, chegando a posições onde habilidades técnicas se mostram irrelevantes.

De acordo com David MacClelland, líderes com massa crítica de capacidades de inteligência emocional, superam em 20% as metas anuais de receita em suas divisões, e são os que recebem os maiores salários nas organizações.

HABILIDADES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

As competências da inteligência emocional nos líderes, elencadas por Daniel Goleman são:

• Autoconsciência: É a compreensão das próprias emoções, fraquezas, forças, necessidades e impulsos. Pessoas com altos níveis de autoconsciência realizam constantemente críticas realistas sobre si mesmas e tendem a aceitar críticas externas de forma construtiva. Deste modo, compreendem seus próprios sentimentos e a forma como reagem sobre as outras pessoas.

• Autogestão: Também chamado autocontrole, é a capacidade de controlar a forma como se reage aos impulsos biológicos e administrá-los a seu favor. Pessoas com altos níveis de autocontrole conseguem minimizar situações negativas, como retrair impulsos agressivos em momentos de raiva, ou se manterem estáveis sob estresse.

• Empatia: Na liderança está relacionada à habilidade de compreender e considerar as emoções, percepções e opiniões dos colaboradores, para processo de tomada de decisões Inteligentes. É a capacidade que um líder tem de sentir e entender os pontos de vista diferentes e utilizá-los para motivar, convencer e instruir.

• Habilidades sociais: É uma capacidade básica da liderança, tendo em vista que a função de um líder é fazer com que outras pessoas realizem um trabalho, e para isso, o desenvolvimento de relacionamentos é fundamental. Líderes com habilidades sociais demonstram forte motivação e capacidade de persuasão, sabendo utilizar o emocional e a razão das pessoas a seu favor, no momento certo.

Deixo como indicação de leitura o livro: Liderança, do autor citado neste artigo, Daniel Goleman.

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