Aprosoja “desconhece” casos de assédio pelo voto do agro e outras lideranças ignoram pedidos de declarações

No movediço terreno da liberdade de expressão, negativas e casos de “mal entendido”, como têm se escutado dos flagrados em assédios a trabalhadores pelo voto a favor da reeleição do presidente Jair Bolsonaro, cabe também ignorar pura e simples os fatos que se multiplicam em investigações pelo Ministério Público e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Não há como negar a existência de pressão e ameaças de demissões caso o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, vença o pleito. As redes sociais reproduzem esse tipo de crime com nomes, sobrenomes e telefones, fora os casos de injúrias raciais.

Money Times procurou vários empresários do agronegócio, com peso entre seus pares, lideranças e ex-lideranças de classe, assessorias de grandes associações, ex-autoridades estaduais e empresários que foram candidatos a cargos no dia 2, todos gente do agro.

Somente a Aprosoja Brasil não ignorou a solicitação de um comunicado.

“A Aprosoja Brasil desconhece denúncias de assédio contra trabalhadores do agro ou ameaças de demissões em uma possível derrota do presidente Jair Bolsonaro na eleição do dia 30”.

Informou a nota enviada pela assessoria de imprensa, com o complemento:

“A entidade segue rígidas normas de compliance e é contra ações que venham a ferir as leis e norma vigente no país”.

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A proposta não era procurar criminalizar as diversas categorias, mesmo porque os atos de alguns não devem ser automaticamente associados orientações oficiais que se desconhece até aqui, mas colher a impressão de como essas entidades ou seus representantes enxergam a delicada situação que o País chegou.

Tendo em vista a fortaleza alcançada pelo agronegócio, uma declaração institucional era tudo que se deseja dos fazem o maior PIB brasileiro.

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