Lichia, depois jabuticaba, agora morangos frescos. Programe o fim de semana com catação e degustação
Turismo rural já não chega a ser novidade para citadinos paulistanos de classe média para cima. Seja em bate-e-volta ou fim de semana completo. Uma experiência dessa, porém com catação e degustação de frutos, no lugar da mera contemplação ou trekkings, pode ser uma opção a ser explorada.
Agora, por exemplo, na propriedade dos Maeda, em Itu (100 km de São Paulo), está aberta a temporada de morango. Ou o “ichigo gari”, a tradição japonesa dos rodízios dessa fruta.
Até final do mês passado, foi a de lichia (900 pés). Depois, lá por volta de agosto e setembro, será a vez da jabuticaba (em torno de 4 mil árvores).
O que sobra dos comensais – há um certo controle, afinal -, os descendentes de imigrantes japoneses vendem para as centrais de abastecimento.
Por R$ 30 por pessoa, com direito até levar para casa, o turista poderá percorrer os 40 corredores de 3 mil metros quadrados de estufas, com mais de 20 mil morangueiros. E até com leite condensado.
Por isso tem morango nesta época, pois a céu aberto a safra é a partir de julho.
Na verdade, o Parque Maeda não é tão desconhecido. Desde que a família largou as plantações de tomate, virou centro de lazer.
Com piscinas, parques, jardins, pousada, pesqueiro, restaurante, costuma receber um contingente grande de visitantes barulhentos.
Talvez isso possa até espantar a freguesia mais abastada, aquela que, por exemplo, não frequentaria a Praia Grande, numa comparação mais popular.
Mas ao chegar à propriedade de mais de 260 alqueires da Rodovia Deputado Archimedes Lammoglia, km 18, a alternativa de frequentar apenas os pomares é feito por rota alternativa ao burburinho.
Durante a semana é tranquilo.