Licença paternidade de 6 meses ajuda no aumento de performance nas empresas
O Great Place to Work (GPTW) Brasil anunciou a ampliação da licença-paternidade para seis meses para seus colaboradores. A partir de agora os novos pais terão direito de ficar em casa por esse período, sem desconto no salário ou necessidade de trabalho remoto. O benefício é acessível também para casais homoafetivos e casos de adoção.
Segundo Ruy Shiozawa, CEO do GPTW, a mudança é pautada na análise estatística com algoritmos de Inteligência Artificial feita entre as empresas que estão mais bem classificadas no Ranking Nacional (150 Melhores Empresas para Trabalhar) versus as que ainda têm um caminho a ser percorrido para chegar lá.
Assim, em conjunto com os dados das pesquisas, a companhia identificou que, para as empresas que dão licença-paternidade estendida, para cada um dia a mais de licença ampliada a chance de estar entre as melhores aumenta 17%, complementa o CEO. A análise é fruto do trabalho da The Turing, nova empresa do Ecossistema GPTW, focada em análise de dados.
De acordo com um comparativo realizado pelo GPTW com as Melhores Empresas para trabalhar entre os anos de 2006 e 2021, em 2006, 100% das empresas ofereciam licença-paternidade de menos de um mês, contra 53% de empresas em 2021. Ainda em 2006, nenhuma empresa concedia a licença de 1 a 3 meses. Já, em 2021, 5% das empresas adotaram o benefício.
“Ainda que o número seja pequeno, percebemos uma tendência de crescimento entre as Melhores Empresas para trabalhar. Esse é um importante avanço, pois contribui para ambientes familiares mais igualitários e propiciam aos pais criarem vínculos mais fortes com seus filhos”, ressalta Shiozawa.
Consultoria, da mesma forma, já aplica a licença-maternidade de seis meses e estabeleceu também a “’licença-PETernidade” de 2 dias, para os colaboradores que adotem cães ou gatos.