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Liberação de reservas deve elevar lucro dos bancos nos EUA

12 jul 2021, 14:16 - atualizado em 12 jul 2021, 14:18
JpMorgan
Já o JPMorgan, que reduziu a reserva em mais de US$ 4 bilhões no primeiro trimestre, deve liberar US$ 239 milhões no segundo trimestre, de acordo com as estimativas (Imagem: Facebook/ JPMorgan Chase & Co.)

Os piores temores a respeito do impacto da pandemia sobre a qualidade do crédito do consumidor nos EUA nunca se concretizaram. Isso pode significar um ganho inesperado de US$ 1 bilhão, a ser dividido entre três dos maiores bancos do país.

Essa é a estimativa dos analistas para a liberação de reservas por JPMorgan Chase, Bank of America e Wells Fargo nos resultados trimestrais que serão apresentados esta semana.

É mais um sinal de normalização das reservas do setor financeiro depois que os seis maiores bancos dos EUA separaram mais de US$ 35 bilhões para cobrir perdas em empréstimos previstas no início da pandemia em 2020.

A maior parte é do Wells Fargo. Analistas preveem que o banco com sede em São Francisco vai adicionar cerca de US$ 545 milhões ao lucro líquido referentes a reservas desnecessárias.

O Bank of America deve recuperar US$ 274 milhões. Cada uma dessas instituições retirou mais de US$ 1 bilhão das reservas no primeiro trimestre.

Já o JPMorgan, que reduziu a reserva em mais de US$ 4 bilhões no primeiro trimestre, deve liberar US$ 239 milhões no segundo trimestre, de acordo com as estimativas.

A maior parte é do Wells Fargo. Analistas preveem que o banco com sede em São Francisco vai adicionar cerca de US$ 545 milhões ao lucro líquido referentes a reservas desnecessárias (Imagem: Facebook/Wells Fargo)

O Citigroup é a exceção. Para os analistas, o banco sediado em Nova York deve anunciar aumento das reservas em cerca de US$ 323 milhões no segundo trimestre, após diminuir essa quantia em US$ 2,1 bilhões nos três meses anteriores.