Levy vê mercado financeiro tendo que criar novas operações ao agro e superar 1/4 de tudo concedido
O ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy vê o montante de Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e os recursos a juros livres em linha de superarem o 1/4 que hoje representam de todo o conjunto de linhas de crédito rural.
Tanto pela necessidade que o agronegócio tem de bancar seu custeio e investimentos, na via oposta à redução gradual do crédito subsidiado – na soma de todos os programas do Plano Safra -, como pela sofisticação das ferramentas que o sistema financeiro terá que agregar ao seu portfólio.
Em reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), da Fiesp, nesta terça (9), o atual diretor de Estratégia Econômica e Relações com Mercados do Banco Safra também vê janelas para o mercado financeiro desenvolver novas operações de financiamento para negócios “mais sustentáveis”, no sentido de que os padrões de rentabilidade da agropecuária responsável acabarão chamando a atenção dos agentes econômicos.
Junto com Levy, a convite de Jacyr Costa Costa Filho, diretor do Cosag e ex-CEO do Grupo Tereos no Brasil, esteve Cláudio Filgueiras, chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle de Operações do Crédito Rural do Banco Central (Bacen), que destacou a “confiança do mercado de capitais nos ajustes feitos na Lei do Agro”.
Desse modo, houve aumento da oferta de recursos privados financiando o mercado agrícola.
Como resultado, explicou, foram concedidos R$ 305,3 bilhões na safra 21/22, 24,2% maior que no ciclo anterior.
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