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Leilão de ofertas permanentes tem 18 ativos arrematados e forte participação da Eneva

04 dez 2020, 16:29 - atualizado em 04 dez 2020, 16:29
Eneva
Esta foi a única rodada de licitações realizada pela ANP neste ano, em função da pandemia de Covid-19 (Imagem: LinkedIn da Eneva)

O segundo leilão de ofertas permanentes de áreas petrolíferas do Brasil registrou o arremate de 17 blocos exploratórios e uma área com acumulações marginais, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira, apontando para investimentos mínimos de 160 milhões de reais.

De acordo com a reguladora, o bônus total arrecadado com os blocos exploratórios localizados nas bacias de Campos, Paraná, Amazonas, Espírito Santo, Potiguar e Tucano somou cerca de 30,94 milhões de reais, com ágio médio de 55,11% e investimentos mínimos previstos de 157 milhões de reais.

Já a área com acumulação marginal (Juruá, da Bacia do Solimões) teve bônus de 25,76 milhões de reais, com ágio de 1.650% e previsão de investimentos de 3,6 milhões de reais.

Com forte participação no certame, a Eneva (ENEV3) arrematou as maiores áreas ofertadas, tendo vencido sozinha três blocos exploratórios e a área com acumulação marginal que totalizaram juntos bônus de 42,04 milhões de reais.

A empresa também arrematou quatro blocos em consórcio com a Enauta, no qual possui participação de 70% e é a operadora.

A Shell Brasil levou um bloco exploratório com bônus de 12,05 milhões de reais.

Um consórcio formado por Imetame e ENP Ecossistemas, com fatia de 50% para cada e a Imetame como operadora, arrematou sete ativos de menor porte, enquanto PetroRecôncavo e Petroborn também levaram um bloco cada.

Esta foi a única rodada de licitações realizada pela ANP neste ano, em função da pandemia de Covid-19, e a sessão presencial contou com número reduzido de pessoas, segundo a reguladora.

“A sessão pública de hoje mostrou-se exitosa em relação à do 1º Ciclo da Oferta Permanente e também em relação ao que a política energética do país considera positivo, como maior competitividade e de empresas atuando no Brasil, além da atração de investimentos”, disse em nota o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

O primeiro leilão de ofertas permanentes da ANP ocorreu em setembro do ano passado e terminou com 33 blocos arrematados, de um total de 273 ofertados.

“Superou as expectativas em um ano difícil para o setor, no mundo. Temos muito o que comemorar”, afirmou o diretor-geral interino da ANP, Raphael Moura.

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