Kora Saúde (KRSA3) elege Thiago Nogueira como novo diretor financeiro e de RI
A Kora Saúde (KRSA3) informou ao mercado o pedido de renúncia do diretor financeiro (CFO) e diretor de relações com os investidores, Elias Leal Lima, que permanecerá no cargo até o dia 17 de janeiro de 2025.
Em reunião do conselho de administração realizada na quarta-feira (15), ocorreu a eleição de Thiago Lima Freitas Nogueira para assumir o cargo, a partir do dia 18 de janeiro de 2025, conforme o fato relevante. Ainda, Elias Lima foi eleito para o cargo de membro do conselho de administração.
- CONFIRA: Evento ‘Onde Investir em 2025’, em parceria com o Money Times, já está NO AR – entre os dias 14 e 16 de janeiro, assista aqui às entrevistas com grandes nomes do mercado financeiro e saiba como buscar lucros
Thiago Nogueira ocupa a posição de diretor da companhia desde 08 de abril de 2024, exercendo a liderança das áreas de planejamento financeiro, tesouraria, funding, gestão de caixa e capital de giro.
Com formação em administração de empresas, especializações em finanças pela FGV e Insper, e MBA em Gestão Estratégica pela UFPR, o CFO eleito ocupou o cargo de diretor financeiro na Dasa de 2022 a 2024, destacando-se no setor de saúde.
Kora Saúde busca fechamento de capital da companhia
Em dezembro de 2024, a HIG Capital, controladora da Kora Saúde protocolou uma nova oferta pública de ações (OPA) para fechar o capital da companhia.
Segundo o fato relevante da época, a HIG propôs o pagamento de R$ 8,80 por ação detida pelos acionistas minoritários, implicando em um prêmio superior a 30%.
Esta não é a primeira vez que a controladora tenta engatar uma OPA para o fechamento do capital, a fim de promover a saída do Novo Mercado — segmento de listagem das empresas com práticas mais rigorosas de governança corporativa da B3. No entanto, a HIG vinha lidando com resistência por parte dos minoritários.
Em julho deste ano, os acionistas rejeitaram uma proposta, em assembleia realizada apenas com os minoritários da companhia.
Vale pontuar que, à época, a assembleia contou com uma polêmica envolvendo a B3, que barrou a participação de Bruno Moulin Machado e Ivan Lima, fundadores da Kora, tendo em vista que a dona da Bolsa entende que eles estão ligados ao fundo HIG Capital, controlador da empresa de saúde com 68,4% do capital.
Apesar de o fundo não poder votar de qualquer modo na assembleia, os fundadores da Kora poderiam fazer a diferença a favor da proposta do HIG, já que eles possuem 10,6% das ações da companhia.
Embora também sejam minoritários, a dupla faz parte de um acordo de acionistas com o controlador. Essa situação deixou o grupo insatisfeito, por considerarem um abuso do poder de controle.
Neste cenário, apenas os demais minoritários votaram na assembleia. Entre eles, gestoras como Leblon Equities, Polo Capital e Itaú. Todos eles votaram contra a proposta do HIG.