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Kora Saúde (KRSA3) elege Thiago Nogueira como novo diretor financeiro e de RI

16 jan 2025, 8:40 - atualizado em 16 jan 2025, 8:50
Kora Saúde
Kora Saúde anuncia mudanças no alto escalão da companhia (Imagem: Divulgação/B3)

A Kora Saúde (KRSA3) informou ao mercado o pedido de renúncia do diretor financeiro (CFO) e diretor de relações com os investidores, Elias Leal Lima, que permanecerá no cargo até o dia 17 de janeiro de 2025.

Em reunião do conselho de administração realizada na quarta-feira (15), ocorreu a eleição de Thiago Lima Freitas Nogueira para assumir o cargo, a partir do dia 18 de janeiro de 2025, conforme o fato relevante. Ainda, Elias Lima foi eleito para o cargo de membro do conselho de administração.

Thiago Nogueira ocupa a posição de diretor da companhia desde 08 de abril de 2024, exercendo a liderança das áreas de planejamento financeiro, tesouraria, funding, gestão de caixa e capital de giro.

Com formação em administração de empresas, especializações em finanças pela FGV e Insper, e MBA em Gestão Estratégica pela UFPR, o CFO eleito ocupou o cargo de diretor financeiro na Dasa de 2022 a 2024, destacando-se no setor de saúde.

Kora Saúde busca fechamento de capital da companhia

Em dezembro de 2024, a HIG Capital, controladora da Kora Saúde protocolou uma nova oferta pública de ações (OPA) para fechar o capital da companhia.

Segundo o fato relevante da época, a HIG propôs o pagamento de R$ 8,80 por ação detida pelos acionistas minoritários, implicando em um prêmio superior a 30%.

Esta não é a primeira vez que a controladora tenta engatar uma OPA para o fechamento do capital, a fim de promover a saída do Novo Mercado — segmento de listagem das empresas com práticas mais rigorosas de governança corporativa da B3. No entanto, a HIG vinha lidando com resistência por parte dos minoritários.

Em julho deste ano, os acionistas rejeitaram uma proposta, em assembleia realizada apenas com os minoritários da companhia.

Vale pontuar que, à época, a assembleia contou com uma polêmica envolvendo a B3, que barrou a participação de Bruno Moulin Machado e Ivan Lima, fundadores da Kora, tendo em vista que a dona da Bolsa entende que eles estão ligados ao fundo HIG Capital, controlador da empresa de saúde com 68,4% do capital.

Apesar de o fundo não poder votar de qualquer modo na assembleia, os fundadores da Kora poderiam fazer a diferença a favor da proposta do HIG, já que eles possuem 10,6% das ações da companhia.

Embora também sejam minoritários, a dupla faz parte de um acordo de acionistas com o controlador. Essa situação deixou o grupo insatisfeito, por considerarem um abuso do poder de controle.

Neste cenário, apenas os demais minoritários votaram na assembleia. Entre eles, gestoras como Leblon Equities, Polo Capital e Itaú. Todos eles votaram contra a proposta do HIG.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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