Kopenhagen: Dono de uma loja da rede pode lucrar até R$ 22,5 mil por mês; saiba como ter uma
Um franqueado da Kopenhagen pode lucrar até R$ 22.500 por mês, segundo Renata Vichi, CEO do grupo que administra a loja de chocolates, em entrevista ao Money Times.
Vichi comentou que o faturamento médio máximo de uma loja da rede é de R$ 150 mil por mês.
Já o lucro varia entre 10% a 15% do faturamento, ou seja, caso o empreendedor tenha a maior margem de lucro sobre o faturamento máximo, ele terá o valor de R$ 22.500 por mês.
“No entanto, essa quantia não é um padrão, pode depender muito da localização da loja, da quantidade de clientes que a frequentam, entre outras coisas”, explica Renata Vichi.
Por isso, há também um montante médio mínimo de faturamento para a rede franquia, que é de R$ 120 mil por mês. Caso empreendedor tenha a maior margem média de lucro, o dinheiro que ele vai receber depois de pagar todas despesas e impostos é de R$ 18.000.
Por outro lado, vale ressaltar que as quantias de R$ 22.500 e R$ 18.000 são equivalentes a margem de 15%, se o empreendedor tiver uma margem de 10%, o lucro será de R$ 15.000 para o faturamento médio máximo e R$ 12.000 para o faturamento médio mínimo.
Sendo assim, seguindo todas as variáveis apresentadas, o franqueado lucra, em média, entre R$ 12.000 e R$ 22.500 por mês.
Modelo Loja | |||
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Valor mensal máximo | Valor mensal mínimo | Valor investido | |
Faturamento | R$ 150 mil | R$ 120 mil | De R$ 350 mil a R$ 450 mil |
Lucro mensal de 15% sobre o faturamento | R$ 22.500 | R$ 18.000 | De R$ 350 mil a R$ 450 mil |
Lucro mensal de 10% sobre o faturamento | R$ 15.000 | R$ 12.000 | De R$ 350 mil a R$ 450 mil |
Como ter uma loja da Kopenhagen?
Para ter uma loja de 50 metros quadrados da rede, é necessário desembolsar entre R$ 350 mil e R$ 450 mil.
“O valor cobre a taxa de franquia, mobília da loja, sistemas e obra civil. O que não está incluso é ponto comercial, principalmente quando tem algum tipo de investimento para compra do ponto, nesse caso o preço fica fora do investimentos inicial”, explica Vichi.
A empresária disse que a empresa não estipula um capital de giro, que deve ficar a critério do empreendedor.
Outro ponto são as taxas que os empreendedores devem pagar, a franqueadora cobra 3% do faturamento, por mês, de taxa de propaganda, para financiar o marketing da empresa.
A segunda taxa são os royalties, porém, a companhia cobra esse quantia de forma diferenciada.
A franqueadora cobra sempre vende o produto a um preço para o franqueado, por exemplo, uma caixa de bombom é vendida a R$ 20 para o franqueado e ele vende o produto a R$ 40 para o consumidor final.
“A taxa varia de 66% a 100% e os valores são definidos de acordo com produto, sendo assim, não cobramos royalties de forma tradicional, esse nosso modelo se chama markup, que é calculado pelo preço de venda divido pelo preço de compra”, detalha a CEO da Kopenhagen.
Existe outro modelo?
Além do modelo convencional de loja, o interessado também pode encontrar um segundo modelo para empreender na Kopenhagen, o quiosque, no qual o tamanho pode variar entre 9 e 12 metros quadrados. O investimento nessa modalidade pode ir de R$ 150 mil até R$ 230 mil.
O faturamento varia entre R$ 70 mil e R$ 100 mil por mês. Sendo assim, o lucro médio do franqueado varia entre R$ 15.000, como lucro médio máximo com uma margem de 15%, e R$ 7.000 como lucro médio mínimo e uma margem de 10%.
As demais taxas e o markup funcionam da mesma forma, única diferença desse modelo de negócio para a loja tradicional são valores a serem investimentos e os lucros auferidos. Veja a tabela abaixo com um resumo sobre o quiosque.
Modelo Quiosque | |||
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Valor mensal máximo | Valor mensal mínimo | Valor investido | |
Faturamento | R$ 100 mil | R$ 70 mil | De R$ 150 mil a R$ 230 mil |
Lucro mensal de 15% sobre o faturamento | R$ 15.000 | R$ 10.500 | De R$ 150 mil a R$ 230 mil |
Lucro mensal de 10% sobre o faturamento | R$ 10.000 | R$ 7.000 | De R$ 150 mil a R$ 230 mil |
Abrir uma loja da Kopenhagen é garantia total de lucro?
Por incrível que pareça, a resposta é não!
O investidor deve entender que mesmo que esse seja um modelo de negócio consolidado, ainda é possível ter um desempenho ruim e não performar nas médias.
Por outro lado, nem tudo é motivo para pânico. Renata Vichi explica que na pandemia, apenas três lojas quebraram e deixaram de existir, o que é muito pouco em comparação as 900 lojas que todo o grupo possui (somando as lojas da Kopenhagen com a Brasil Cacau).
Sendo assim, o modelo de negócio registra poucas baixas, até em momentos difíceis da economia brasileira, mas ainda não é uma garantia de 100%, tem todos os riscos embutidos para o investidor.
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