Fundos Imobiliários

KNCR11, BTLG11 e VGIR11: 5 FIIs que não podem faltar na sua carteira com cenário de juros alto, segundo analista

27 set 2024, 16:34 - atualizado em 27 set 2024, 16:34
fundos imobiliários
Durante o mês de setembro os cotistas dos fundos acompanharam uma sequência de pregões no vermelho. Como será outubro? (Imagem: Canva Pro)

O cenário macroeconômico deve se manter desafiador para mês de outubro, segundo especialistas. O aumento nos juros na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) afastou investidores da renda variável e, consequentemente, impactou o mercado de fundos imobiliários.

Durante o mês de setembro os cotistas dos fundos acompanharam uma sequência de pregões no vermelho, tendo o pior desempenho no ano. O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) já acumulou, somente neste mês, 2,93% de queda e conseguiu reverter o saldo que estava positivo no ano para -0,52%.

“Esses setores são mais sensíveis à desaceleração da economia e à menor demanda por espaços físicos, o que prejudica seu desempenho”, explica Atílio Garcia, analista de fundos imobiliários do Trix.

No entanto, há um outro tipo de fundo imobiliários que se beneficia deste cenário, como é o caso dos fundos de papel, em especial, aqueles que investem em CRIs indexados à taxa de juros, já que estes apresentam uma melhor performance nesse cenário de juros altos.

Na avaliação de Garcia, fundos como Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), Valora RE (VGIR11) e CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11) são boas opções neste momento, pois possuem exposição ao CDI, o que proporciona um retorno que acompanha a alta da taxa Selic.

“Esses fundos conseguem repassar as elevações nos juros para seus rendimentos, tornando-se uma alternativa mais atraente diante desse cenário”, avalia o analista.

Apesar de um cenário pouco favorável aos fundos de tijolo — ou seja, que investem diretamente em propriedades físicas e por isso são prejudicados por uma taxa mais alta —, Garcia destaca que os fundos BTG Pactual Logística (BTLG11) e TRX Real Estate (TRXF11) possuem um portfólio robusto e gestão de qualidade e por isso são “opções interessantes” neste cenário. Segundo ele, os fundos possuem ativos resilientes em seus portfólios e um potencial de valorização mesmo em momentos de aperto monetário.

Veja os fundos escolhidos pelo analista

Fundos Segmento Preço de Fechamento VM/VP DY DY Anualizado % Mês % YTD
TRXF11 Renda Urbana R$ 105,89 1,00 0,88% 10,54% 0,18% 2,53%
BTLG11 Logística R$ 102,50 0,98 0,76% 8,90% -3,46% 1,40%
VGIR11 CRI R$ 10,03 1,03 1,00% 11,96% -0,90% 10,95%
KNCR11 CRI R$ 105,75 1,04 0,90% 10,78% 1,49% 11,18%
HGCR11 CRI R$ 103,15 1,03 0,92% 11,05% -0,41% 5,12%

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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