Klabin tira onda de custos com volume e celulose de eucalipto mais cara
O Bank of America segue otimista com o desempenho das ações da Klabin (KLBN11) em 2021, apesar de ter reduzido o preço-alvo de R$ 36 para R$ 34 por ação da companhia de papel & celulose, à medida que expressivos volumes e preços elevados da fibra curta (eucalipto) compensam custos maiores.
De acordo com os analistas do banco norte-americano, a recomendação de compra das ações da Klabin é assegurada, tanto pelas perspectivas de receita ao longo do ano, quanto pelo valuation de aproximadamente 7.3x 2021 Ebitida.
Neste primeiro trimestre, a companhia registrou lucro líquido de R$ 421 milhões, revertendo prejuízo de R$ 3,1 bilhões.
Já resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou quase R$ 1,3 bilhão no período.
O último indicador veio em linha com as estimativas do BofA, que projeta que no segundo trimestre a Klabin deva apresentar um Ebtida ajustado de R$ 1,791 bilhão, e de R$ 7,156 bilhões no acumulado de 2021.
“Os volumes domésticos de fibra curta e papelão ondulado da Klabin dispararam 15% e 54%, respectivamente, nos primeiros três meses deste ano ante ao mesmo período de 2020. Conforme o ano avança, os preços do ondulado ainda podem saltar 20% ou mais”, comentam os analistas do BofA, que também elevaram as expectativas de preço para a celulose de fibra curta.
Em outro relatório pós-resultados, já havia sido dito que a Klabin ainda está abaixo do potencial para o ano, sendo hora de comprar ações.
O primeiro trimestre claramente não está refletindo todo o potencial operacional da empresa, que deve melhorar em todas as linhas de produtos nos próximos meses.
Veja a seguir a recomendação do Bank of America:
Empresa | Código | Recomendação | Preço-alvo (R$) |
---|---|---|---|
Klabin | KLBN11 | Compra | 34 |