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Klabin se mostra resiliente em meio a um cenário desafiador para a celulose, avaliam analistas

28 out 2019, 16:27 - atualizado em 28 out 2019, 16:27
Klabin
O BB Investimentos sustentou sua recomendação outperform (acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 22 por ação

A Klabin (KLBN11) conseguiu apresentar resultados operacionais resilientes, disse o BB Investimentos, em resposta à divulgação do balanço trimestral apresentado na manhã desta segunda-feira (28).

Apesar do cenário ainda desafiador para a celulose, a companhia compensou os piores desempenhos apresentando uma melhor performance nos negócios de papel e embalagem, principalmente nas vendas de cartões, que cresceram 25%.

“As receitas vieram em linha com nossas estimativas, com o lucro bruto avançando mais e o Ebit ficando em R$ 1,1 bilhão, contra nossas projeções de R$ 1,2 bilhão”, complementou a analista Gabriela E. Cortez.

O banco mantém sua visão positiva, sustentando recomendação outperform (acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 22 por ação. O potencial de valorização em 12 meses é de 39%.

Visão construtiva

A Guide Investimentos classificou o balanço trimestral da Klabin como neutro.

“O resultado não superou a expectativa do mercado”, salientou a corretora. “Vale destacar o menor volume de venda e o preço médio do câmbio no trimestre, além do maior custo de caixa ajustado, que impactou a geração de caixa da companhia”.

Apesar disso, a Guide segue com uma visão construtiva, uma vez que a demanda crescente e a restrição de uso de materiais não recicláveis continuam trazendo boas perspectivas para os preços de papéis para embalagem e celulose no exterior, beneficiando os números da Klabin.

“Destacamos a forte correlação da empresa também com o produto industrial brasileiro. Assim, uma eventual intensificação da retomada econômica deve beneficiar os resultados da empresa”, concluiu a corretora.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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