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Klabin reporta queda de 31% no lucro do 4º trimestre, mas resultado anual compensa

06 fev 2020, 9:50 - atualizado em 06 fev 2020, 9:50
Klabin
Apesar da queda no trimestre, a empresa apresentou crescimento de 283% no lucro líquido de 283%, alcançando R$ 715 milhões (Imagem: Reprodução/Klabin)

A Klabin (KLBN11) reportou um lucro líquido de R$ 631 milhões no quarto trimestre de 2019, de acordo com o resultado operacional divulgado pela companhia nesta quinta-feira (6). O valor representa queda de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Por outro lado, a empresa apresentou crescimento de 283% no resultado do ano, passando de R$187 milhões em 2018 para R$ 715 milhões.

A receita líquida trimestral retraiu 3%, permanecendo em R$ 2,7 bilhões. Houve aumento da participação do mercado interno na composição, dada a aceleração das atividades do mercado econômico doméstico.

De janeiro a dezembro, a receita totalizou R$ 10,2 bilhões.

O Ebitda ajustado sofreu queda de 15% no trimestre, com o valor recuando de R$ 1,1 bilhão para R$ 965 milhões. Na análise dos 12 meses do ano, o montante ficou em R$ 4,3 bilhões, alta de 7%.

O volume total de vendas, excluindo madeira, atingiu 927 mil toneladas no quarto trimestre. A alta de 8% veio principalmente pelo aumento das vendas de celulose após a normalização dos estoques da companhia.

Em 2019, foram vendidas 3,3 milhões de toneladas, aumento de 4% ante o ano anterior.

“Esse trimestre encerra um ano em que, além da consistência de resultados, a Klabin chegou ao sétimo ano consecutivo na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, foi destaque no Índice Ambiental de Empresas de Papel e Celulose realizado pelo WWF (World Wide Fund For Nature) e aparece no A list do Carbon Disclosure Project (CDP) para os programas de clima e recursos hídricos”, destaca a empresa, em relatório.

A Klabin também se manifestou sobre o andamento do projeto Puma II. As obras, explica, estão alinhadas com o cronograma inicial. Tendo investido R$ 554 milhões nos últimos meses de 2019, a companhia destaca que 20% da primeira fase foram concluídos no fim de janeiro deste ano.

O Puma II compreende a instalação de duas máquinas de papéis para embalagens. A capacidade de produção é de 920 mil toneladas por ano.

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Veja a íntegra do relatório: