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Klabin (KLBN11): Investidor que quer comprar ação deve ficar alerta com custos?

09 fev 2022, 17:33 - atualizado em 09 fev 2022, 17:33
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Klabin tem o aumento de custos como principal vilão nos resultados (Imagem: LinkedIn/Klabin)

Os resultados da Klabin (KLBN11) vieram em linha com as expectativas do mercado. Na avaliação de analistas, a performance operacional da companhia no quarto trimestre de 2021 foi boa, com vendas ainda próximas à capacidade total.

A empresa de papel e celulose teve lucro líquido de R$ 1 bilhão no trimestre e receita líquida de R$ 4,58 bilhões, reflexo de uma combinação de forte demanda, desvalorização do real em relação ao dólar e reajuste de preços.

Por outro lado, a inflação de custos foi um fator negativo relevante nos números da companhia. O custo caixa unitário total chegou a R$ 2.834 a tonelada, alta de 26% em relação ao mesmo período de 2020. O custo caixa de produção de celulose subiu 42%, atingindo R$ 1.069 a tonelada.

Assimetria

Para o Goldman Sachs, alguns insumos se estabilizaram a níveis altos, mas os custos com madeira podem continuar subindo e pressionar os resultados da Klabin em 2022.

O banco acredita que os preços da celulose têm se mostrado mais fortes que o esperado, principalmente devido a uma oferta global mais fraca por conta de dificuldades na cadeia logística do setor.

A Ativa Investimentos destaca que a assimetria entre demanda e oferta sustenta os preços da commodity, mas também contribui para o carrego de parte do volume de vendas que a Klabin registraria no quarto trimestre do ano passado para o início deste ano.

Momentum positivo é passageiro?

Mais cético, o Goldman vê o atual momentum positivo da celulose como algo temporário, com riscos de preços a partir da segunda metade de 2022. Por isso, o banco sustenta recomendação neutra para as units da Klabin, com preço-alvo em 12 meses de R$ 30.

Já o BTG Pactual (BPAC11) acredita que os papéis da companhia ainda não refletem as atuais perspectivas de crescimento.

“Consideramos Puma I e II altamente subvalorizadas pelo mercado neste estágio”, defende a equipe de análise do banco.

O BTG decidiu manter a recomendação de compra da ação, com preço-alvo de R$ 39. Isso implica um potencial de valorização de 55% em relação à cotação do último fechamento, de R$ 25,17.

A Ativa também indica compra, mas com preço-alvo de R$ 34.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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