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Klabin (KLBN11) foca em desalavancagem e operação de novas máquinas em meio à consolidação da indústria

31 jul 2024, 14:59 - atualizado em 31 jul 2024, 14:59
klabin klbn11
Segundo o presidente da Klabin, Cristiano Teixeira, não há expectativas para fusões ou aquisições no Brasil e no mundo (Foto: Reuters/Denis Sinyakov)

A Klabin (KLBN11) está concentrada em ampliar a produção de suas novas máquinas e reduzir a alavancagem financeira da companhia, em um momento no qual a indústria global de papel e celulose atravessa movimentos de consolidação, afirmou o presidente-executivo, Cristiano Teixeira, nesta quarta-feira (31).

“A cabeça da companhia em 2024 e boa parte de 2025 está em trazer todo esse ‘ramp up‘ das máquinas…e isso combina com a estratégia de desalavancar a companhia”, disse Teixeira, em conferência com analistas, após a publicação do balanço de segundo trimestre da Klabin na terça-feira.

Segundo o executivo, o avanço na ativação das novas máquinas de produção de papel da Klabin deve gerar receita incremental nos próximos trimestres, e ajudar na diluição de custos fixos e na redução do endividamento.

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A Klabin terminou o primeiro semestre com uma alavancagem em dólares de 3,2 vezes ante 2,6 vezes no final da primeira metade de 2023.

“Portanto, não tem nenhum M&A (negociação de fusão ou aquisição) como expectativa para a Klabin no Brasil e no mundo”, disse o presidente da companhia.

Quanto às expectativas para o terceiro trimestre ante o período imediatamente anterior, a companhia avalia que o momento mostra tendência positiva para volume de vendas de celulose, kraftliner e embalagens.

Mas no caso dos preços de celulose fibra curta, o cenário é de piora diante de fraqueza no consumo da China e entrada no mercado global de novas capacidades de produção.

Apesar disso, a companhia espera compensar a pressão na celulose com sua estratégia comercial focada em mercados maduros como a Europa, disse o diretor comercial de celulose, Alexandre Nicolini.