Klabin (KLBN11): Fim dos investimentos? Conclusão do Puma II indica novos ares; veja
Nesta semana, o Agro Times ouviu com exclusividade Gabriela Woge, diretora de Finanças Corporativas e Relações com Investidores da Klabin (KLBN11).
Ao comentar os resultados da empresa, que reportou queda de 88% no lucro do 3T23, Woge destacou a diversificação geográfica da Klabin, com tendência de retomada nos preços para China e queda para Europa.
“O diferencial da Klabin passa por ser a única companhia brasileira que conta com os três tipos de fibra, curta, longa e fluff. Esse cenário contribui para termos o melhor preço médio do mercado para essas três fibras”, diz.
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Ciclo de investimentos chegou ao fim?
Recentemente, a Klabin finalizou o Puma II, que marca a estreia da empresa no mercado de papel-cartão branco, após investimentos de R$ 12,9 bilhões, entre 2019 e 2023, maior investimento da história da empresa.
“Daqui para frente, com a conclusão do Puma II, nosso fluxo de caixa será menos impactado. No entanto, ainda estamos trabalhando no projeto Figueira, que amplia a capacidade de papelão ondulado da empresa e deve contar com investimentos até 2024, que totaliza R$ 1,57 bilhão”, analisa.
Dessa forma, dado um cenário de maior incerteza para celulose e os investimentos dos últimos anos, que fizeram com que a empresa triplicasse de tamanho desde 2010, Woge aponta para um momento de “olhar para dentro”.
“Não vamos entrar em um novo ciclo de investimentos em 2024, dado que concluímos um ciclo muito importante. Dessa maneira, vamos olhar mais para eficiência e redução de custos”, conclui.
Você confere essa entrevista completa no YouTube do Money Times.