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Klabin (KLBN11) fica de lado nesta terça-feira (1); analistas revelam valor justo da ação

01 ago 2023, 14:27 - atualizado em 01 ago 2023, 14:27
Klabin
Klabin (KLBN11) divide opiniões de analistas sobre o fato da ação estar cara ou não, à luz dos resultados do 2T23. (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O mercado já esperava um resultado morno para a Klabin (KLBN11) no segundo trimestre do ano (2T23), tanto que as ações da companhia praticamente não saem do lugar nesta terça-feira (1º).

Embora a produtora de celulose esteja enfrentando um período de baixa das commodities e menores receitas, o Santander reitera a compra para Klabin com valor justo de R$ 29, ante a cotação atual ao redor de R$ 23.

Portanto, o banco ainda enxerga potencial de valorização de 26% nos próximos 12 meses.



Afinal, a empresa conseguiu até superar o consenso de mercado em relação ao seu lucro líquido no 2T23.

Dessa maneira, a Klabin compensou parte de seus números ruins com a resiliência de sua divisão de papel e embalagens, cujo lucro antes de impostos saltou 14% na comparação anual.

“As vendas de caixas de papelão ondulado e placas revestidas são o principal gatilho para a Klabin, com preços 15% acima do ano anterior, além de volumes consistentes”, afirma o Santander em relatório enviado a clientes.

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Klabin está cara?

Não são todos os analistas que enxergam tanto potencial de valorização para a Klabin nos próximos meses. Afinal, o Itaú BBA tem recomendação neutra e estipula preço-alvo de R$ 24.

Conforme o banco, a principal preocupação nos próximos meses se concentra no aumento de custos de produção.

“O preço da celulose comercializada pela Klabin derreteu US$ 115 por tonelada no 2T23, queda de 13% ante o primeiro trimestre, para US$ 767. Contudo, o custo de produção, já desconsiderando a parada estratégica, subiu de R$ 1.355 para R$ 1.363 por tonelada”, destaca o Itaú BBA.