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Klabin (KLBN11) está precificada? Analistas explicam o que pode acontecer com as ações

27 out 2022, 12:19 - atualizado em 27 out 2022, 12:52
Klabin
Klabin ainda oferece um bom potencial de valorização ou suas ações já estão precificadas? Entenda a leitura dos resultados do 3T22. (Imagem: Klabin/Youtube)

As ações da Klabin (KLBN11) operam em queda nesta quinta-feira (27), após a divulgação do resultado do 3T22 (terceiro trimestre).

Por volta do meio-dia, as units da Klabin caíam 0,8% a R$ 20,80 cada.

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Será que os papéis já estão precificados?

Analistas que cobrem a companhia explicam o que podem acontecer com as ações daqui em diante.

Para o Goldman Sachs, o resultado da produtora de papel & celulose brasileira foi robusto. Porém em linha com o que já era esperado pelo mercado.

A empresa lucrou R$ 2 bilhões no período, crescimento de 70% na comparação anual.

O banco tem recomendação neutra para a Klabin, com preço-alvo de R$ 25 nos próximos 12 meses. Considerando a cotação atual, o papel ainda pode valorizar 20%.

Os analistas do Goldman Sachs enxergam apenas dois fatores de upside para Klabin, enquanto os fatores de risco para a ação chegam a quatro variáveis.

“Projeções menores para o preço da celulose podem impactar bastante a Klabin, já que a commodity responde por 50% do Ebitda. Uma demanda menor pela China justamente pode amassar os preços da celulose”, advertem.

Por fim, a valorização do real sobre o dólar junto com o competitividade do mercado de papel brasileiro aumentam o risco das operações da Klabin.

Espaço para otimismo

Mesmo que o resultado da Klabin já estivesse pelo mercado (no acumulado de outubro as ações subiram mais de 16%), ainda existe espaço para otimismo para a companhia nos próximos meses.

O Santander reitera a recomendação e com preço-alvo de R$ 30. Ou seja, a Klabin tem o potencial de valorização de 44% em até um ano.

“A Klabin tem provado saber lidar com o aumento dos custos de produção e suas ações devem refletir a combinação de maior volume de vendas de produtos e preços atrativos nas divisões de celulose e de papel & embalagens”, destaca o banco.

Favorita do setor

Já o UBS BB revela que a Klabin é a melhor escolha no setor de papel & celulose na América Latina, desbancando a brasileira Suzano (SUZB3) e a chilena CMPC.

A instituição reitera a compra e estima preço-alvo de R$ 28 nos próximos 12 meses, implicando no potencial de ganhos de 35%.

“A ação da Klabin está negociando na Bolsa com um valuation atrativo na ordem de 6,6 vezes o seu Valor de Firma (EV, na sigla em inglês) sobre o Ebitda estimado em 2023”, ratifica a instituição.

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