Klabin (KLBN11) está precificada? Analistas explicam o que pode acontecer com as ações
As ações da Klabin (KLBN11) operam em queda nesta quinta-feira (27), após a divulgação do resultado do 3T22 (terceiro trimestre).
Por volta do meio-dia, as units da Klabin caíam 0,8% a R$ 20,80 cada.
Será que os papéis já estão precificados?
Analistas que cobrem a companhia explicam o que podem acontecer com as ações daqui em diante.
Para o Goldman Sachs, o resultado da produtora de papel & celulose brasileira foi robusto. Porém em linha com o que já era esperado pelo mercado.
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A empresa lucrou R$ 2 bilhões no período, crescimento de 70% na comparação anual.
O banco tem recomendação neutra para a Klabin, com preço-alvo de R$ 25 nos próximos 12 meses. Considerando a cotação atual, o papel ainda pode valorizar 20%.
Os analistas do Goldman Sachs enxergam apenas dois fatores de upside para Klabin, enquanto os fatores de risco para a ação chegam a quatro variáveis.
“Projeções menores para o preço da celulose podem impactar bastante a Klabin, já que a commodity responde por 50% do Ebitda. Uma demanda menor pela China justamente pode amassar os preços da celulose”, advertem.
Por fim, a valorização do real sobre o dólar junto com o competitividade do mercado de papel brasileiro aumentam o risco das operações da Klabin.
Espaço para otimismo
Mesmo que o resultado da Klabin já estivesse pelo mercado (no acumulado de outubro as ações subiram mais de 16%), ainda existe espaço para otimismo para a companhia nos próximos meses.
O Santander reitera a recomendação e com preço-alvo de R$ 30. Ou seja, a Klabin tem o potencial de valorização de 44% em até um ano.
“A Klabin tem provado saber lidar com o aumento dos custos de produção e suas ações devem refletir a combinação de maior volume de vendas de produtos e preços atrativos nas divisões de celulose e de papel & embalagens”, destaca o banco.
Favorita do setor
Já o UBS BB revela que a Klabin é a melhor escolha no setor de papel & celulose na América Latina, desbancando a brasileira Suzano (SUZB3) e a chilena CMPC.
A instituição reitera a compra e estima preço-alvo de R$ 28 nos próximos 12 meses, implicando no potencial de ganhos de 35%.
“A ação da Klabin está negociando na Bolsa com um valuation atrativo na ordem de 6,6 vezes o seu Valor de Firma (EV, na sigla em inglês) sobre o Ebitda estimado em 2023”, ratifica a instituição.
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