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Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3): JP Morgan eleva preços-alvo e recomendação; uma pode subir quase 50%

10 set 2024, 12:32 - atualizado em 10 set 2024, 18:02
suzano klabin klbn11 suzb3
O banco eleva Klabin devido ao momento positivo; quanto a Suzano, JP vê fortes perspectivas de longo prazo e valuation atraente (Foto: iStock.com/Satakorn)

JP Morgan elevou sua recomendação para as ações da Klabin (KLBN11) de equalweight (neutro) para overweight (compra) e elevou o preço-alvo de R$ 25 para R$ 28, potencial de alta de cerca de 27%.

Quanto a Suzano (SUZB3), o banco manteve sua recomendação de compra, mas também elevou o preço-alvo para ação de R$ 77,50 para R$ 80,50 para 2025, potencial de 48%.

Nesta terça-feira (10),  as ações da Klabin e Suzano encerraram o dia com alta de 1,66% e 2,00%, respectivamente, entre os principais destaques do Ibovespa.

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A visão do JP Morgan para Klabin e Suzano

O banco elevou a recomendação para Klabin devido ao momento positivo da empresa, que é impulsionado por seus investimentos que rendem maiores volumes e menores custos. Além disso, a Klabin está se beneficiando da diversificação de receitas.

“Em termos de valuation, estimamos que a empresa seja negociada a 6,7xEV/Ebitda para 2025 e 6,2x para 2026. Estabelecemos um preço-alvo de 28 para 2025, substituindo nossa meta de preço anterior para o final do ano de 2024, representando um upside de 29% em relação aos níveis de preço atuais”, explica Rodolfo Angele.

A manutenção de compra para Suzano se dá pelo crescimento estratégico, fortes perspectivas de longo prazo e valuation atraente. Para o JP, a Suzano se destaca por meio de adições de capacidade estratégica, impulsionando o crescimento do volume e reduzindo custos, principalmente com seu competitivo projeto Cerrado.



Isso posiciona a empresa para superar seus pares em desempenho operacional. Apesar da especulação de fusões e aquisições causar volatilidade nas ações, o desconto atual parece excessivo, segundo o banco.

“As perspectivas de longo prazo são robustas, com a Suzano bem posicionada para se beneficiar da recuperação dos preços da celulose e redução de despesas de capital, apoiando o fluxo de caixa livre positivo, especialmente em 2025. Estabelecemos um preço-alvo de R$ 80,50, com um potencial de alta de 49% para os níveis de preço atuais e negociando a 5,2x EV/Ebitda 2025 e 4,1x EV/Ebitda 2026”, diz.