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Klabin continuará crescendo após trimestre de resultados sólidos, diz BTG

26 out 2020, 15:39 - atualizado em 26 out 2020, 15:39
Papel, Klabin
O volume de vendas da Klabin somou 910 mil toneladas no terceiro trimestre de 2020 (contra 799 mil toneladas no mesmo período de 2019) (Imagem: YouTube/Klabin S.A.)

O BTG Pactual (BPAC11) defendeu mais uma vez a compra das ações da Klabin (KLBN11), com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 28. A companhia conseguiu entregar bons números no terceiro trimestre do ano, superando as expectativas do banco.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Klabin atingiu R$ 1,2 bilhão e ficou 3% acima das projeções do BTG. A alavancagem, que se mostrou mais contida, também surpreendeu os analistas positivamente, favorecida pela geração do fluxo de caixa no trimestre.

“A alavancagem da Klabin não deve ser uma preocupação. Nesse trimestre, a dívida líquida sobre o Ebitda caiu para 4,7 vezes (de 5,1 vezes no segundo trimestre), o que vemos como encorajador”, afirmaram Leonardo Correa e Caio Greiner, que assinam o relatório do BTG divulgado nesta segunda-feira (26). “Esperamos que a alavancagem continue com sua tendência de queda nos próximos trimestres (principalmente em 2021, com Puma II)”.

Na avaliação do BTG, os investidores atribuíram pouco valor ao Puma II nos últimos anos. O recente rali das ações da Klabin sugere que o mercado está começando a precificar os potenciais de crescimento do projeto, mas o banco acredita que ainda existe valor escondido em Puma I e II.

Correa e Greiner destacaram que o modelo de negócios da empresa permanece flexível e defensivo. As sinergias relevantes entre as operações devem permitir que a Klabin dê continuidade à sua trajetória de crescimento.

Vendas

O volume de vendas da Klabin somou 910 mil toneladas no terceiro trimestre. A empresa registrou no mesmo intervalo do ano passado um montante de 799 mil toneladas.

Houve crescimento em todas as linhas de negócio, com destaque para os embarques de papel, que cresceram 7% na comparação anual. Os preços do papel registraram queda no comparativo trimestral, mas continuaram acima dos patamares registrados no terceiro trimestre de 2019, enquanto os preços de celulose caíram mais do que o BTG estava esperando.

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