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Kit contra o coronavírus na Bolsa: Bank of America receita 18 ações brasileiras

07 abr 2020, 0:26 - atualizado em 07 abr 2020, 0:30
Coronavírus
O banco indicou 18 ações mais preparadas para enfrentar a crise do coronavírus (Imagem: Unsplash/@fusion_medical_animation)

O Bank of America atualizou a sua carteira recomendada de ações para a América Latina com mudanças que tornaram o portfólio mais preparado para enfrentar os efeitos do coronavírus em abril.

O time de análise “receitou” 18 ações brasileiras, revela o relatório obtido pelo Money Times.

O setor financeiro contou com a chegada das ações do Itaú Unibanco (ITUB4), além da continuidade do Bradesco (BBDC4) e B3 (B3SA3).

As ações da Vivo (VIVT4), Taesa (TAEE11) e Hypera (HYPE3) também entraram no portfólio.

Raia Drogasil RADL3
Com as farmácias liberadas, o banco incluiu a Raia Drogasil na lista de preferências (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

Outras novidades são: Raia Drogasil (RAIA3), com as farmácias ainda abertas durante o isolamento social e BRF (BRFS3), que pode se beneficiar do crescimento do consumo e demanda global por proteínas.

Foram mantidas as varejistas Carrefour (CRFB3), além de Lojas Americanas (LAME4) e Magazine Luiza (MGLU3).

A Vale (VALE3) também manteve o seu posto.

Petrobras (PETR4), JBS (JBSS3), Localiza (RENT3), Eztec (EZTC3) e Energisa (EGIE3) completam as sugestões.

Banco do Brasil BBAS3
As ações do Banco do Brasil deixaram o portfólio por ser um instrumento do governo federal para amortecer a crise (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

Saídas

O Banco do Brasil (BBAS3) deixou a lista de preferências devido ao esforço do governo em utilizar os bancos públicos para amortecer a crise.

As ações da Tim (TIMP3) deixaram a lista por não apresentar uma exposição ao segmento de internet a cabo.

Qualicorp (QUAL3) e Ânima (ANIM3) saem pela vulnerabilidade ao cenário econômico.

A Minerva (BEEF3) foi excluída por possuir um perfil mais volátil do que os concorrentes quando se avalia o lucro por ação. É também muito endividada.

A Neoenergia (NEOE3) foi removida pela alta alavancagem e por ser mais exposta ao cenário macroeconômico do que as concorrentes.

A BR Properties (BRPR3) deixa o portfólio para ajustar a um menor peso no setor imobiliário.

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