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Kepler Weber (KEPL3): Citi rebaixa ação após 4T24 negativo e ‘cenário desafiador’; papel derrete 11%

27 fev 2025, 18:12 - atualizado em 27 fev 2025, 18:28
kepler weber kepl3
(Imagem: Facebook/Kepler Weber)

O banco Citi definiu os resultados da Kepler Weber (KEPL3) como negativos em todos os aspectos e rebaixou sua recomendação para neutra, além de cortar seu preço-alvo de R$ 12 para R$ 10, enxergando um cenário desafiador pela frente.

A ação tombava 11,25% por volta de 15h14, aos R$ 8,28, tendo fechado com uma queda de 11,15% nesta quinta (27).

A receita líquida, em R$ 460 milhões, ficou 13% abaixo das estimativas do banco. Fora isso, o lucro líquido foi de R$ 50 milhões, queda anual de 46% e de 21% antes as estimativas do Citi.

Entre os motivos que colocam desafios para Kepler Weber, estão:

  1. cenário mais difícil para precificação em 2025, por um cenário competitivo pior a GSI, principal concorrente da Kepler Weber, foi adquirida no ano passado pela PE American Industrial Partners)
  2. cenário incerto para o Plano Safra 2025, um importante fluxo de receitas para a Kepler,
  3. margens que devem diminuir anualmente em 2025

“A empresa mencionou que 2024 foi um ano difícil para a agroindústria, impactado pelo aumento das taxas de juros e dificuldade de financiamento para o setor. Acreditamos que esse cenário deve persistir em 2025”, explica Andre Mazini.

Para o banco, o início de 2024 ainda foi forte, com margens acima de 20% nos 9 primeiros meses. Este último trimestre, no entanto, mostrou “o que consideramos ser o início de um período mais difícil para a empresa, com margens Ebitda de 17,8%”.



Como uma empresa que opera em um setor cíclico, a tendência de queda de margem não parece ter acabado para o Citi.

Com este cenário, o banco vê KEPL3 sendo negociada a 4,8x EV/Ebitda (valor da firma sobre resultado operacional) de 2025 e 7,8x P/L (preço sobre lucro) de 2025 contra 6,3x EV/Ebitda de 2025 e 10,3x P/L de 2025, média do setor.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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